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Aktuelle Berichte aus Brasilien – Politik, Kultur und Naturschutz

Ausländerfeindlichkeit in Brasilien: Mehrheit gegen Migranten

72 Prozent der Brasilianer sind gemäß einer neuen Studie gegen den Zufluß von Ausländern.

Wie die brasilianische Presse unter Bezugnahme auf eine vom Pew Research Center in Washington verbreitete Untersuchung in 47 Staaten der Erde weiter mitteilte, liege Brasilien damit auf dem 12. Rang. Die Elfenbeinküste rangierte mit 94 Prozent an der Spitze, während in Südkorea mit 25 Prozent die Ablehnungsrate am geringsten war. Wie es weiter hieß, stimmte in Lateinamerika die Mehrheit der Befragten mit dem Satz überein:”Unser Volk ist nicht perfekt, aber unsere Kultur ist überlegen.”Die neueste Studie des Latinobarometro-Instituts hat diese Trends bestätigt. Danach sind lediglich 14 Prozent der Bewohner von 18 lateinamerikanischen Staaten für die Einwanderung „vieler Ausländer anderer Rasse” als der jeweiligen nationalen Mehrheit. Die Einwanderung von Menschen „der selben Rasse” wird nur von 24 Prozent unterstützt. Brasilien  ist gemäß dieser Studie in Lateinamerika das siebte am meisten fremdenfeindliche Land “ nur 20 Prozent befürworten die Einwanderung von Menschen der selben Rasse, nur 17 Prozent die anderer Rassen.  Fremdenfeindliche Äußerungen und Verhaltensweisen sind im öffentlichen Leben relativ häufig, werden zudem immer wieder aus dem brasilianischen  Profi-Sport gemeldet. So hatte der Fußballspieler Viola aus Rio de Janeiro 2008 das neue Team-Mitglied Dusan aus Serbien  auch gegenüber der Presse offen ausländerfeindlich beschimpft:”Ich rede nicht mit diesem Typen. Ich mag keinen Gringo. Ich mag keine Argentinier, keine Serbier “ ich mag keine Ausländer.”

Ausländerfeindlichkeit und Antisemitismus in Argentinien:

Mais de 50% dos adolescentes entrevistados rejeitam judeus, chineses e bolivianos.

Márcia Carmo – BBC

de Buenos Aires – Uma pesquisa inédita realizada com estudantes na Argentina revelou que os brasileiros sáo os estrangeiros mais aceitos do país.

Segundo o estudo, feito para avaliar a xenofobia entre os estudantes, os brasileiros tiveram maior índice de aceitaçáo (52%) e menor índice de rejeiçáo (30%) numa lista de doze diferentes grupos de estrangeiros.

A pesquisa, que ouviu 5 mil estudantes do segundo grau de 85 escolas públicas de várias províncias do país, foi realizada pelos sociólogos argentinos Ana Lia Kornblit e Dan Adaszko, do Instituto de Investigaçáo Gino Germani, da Universidade de Buenos Aires (UBA).

Em entrevista à BBC Brasil, Adaszko disse que os resultados da pesquisa surpreenderam pelo alto nível de ”xenofobia, com percentuais preocupantes, por exemplo, de rejeiçáo a ciganos (67%), judeus (55%), chineses e coreanos (52%) e bolivianos (52%).

Os estudantes receberam listas com as nacionalidades e grupos e três opções de respostas – aceitaçáo, rejeiçáo e indiferença.

Mais de 40% dos estudantes rejeitaram os peruanos, chilenos, paraguaios, americanos e árabes.

Os brasileiros sáo uma exceçáo nesta lista, como disse Dan Adaszco: ”Acreditamos que, diferente dos outros grupos de estrangeiros, citados na pesquisa, os brasileiros náo sáo vistos como uma ameaça no mercado de trabalho local, afirmou.

”Além disso, há a imagem positiva do carnaval, das férias nas praias brasileiras e o reflexo do que sai na imprensa argentina sobre o Brasil e os brasileiros, completou Adaszco.

Para ele, a pesquisa confirma a fama de ”xenofobia em setores da sociedade argentina. ”Nós entendemos que os adolescentes sáo um reflexo do mundo dos adultos e têm coragem de dizer o que os adultos náo dizem, afirmou.

Apesar da fama, Adaszko se disse surpreso com o alto grau de rejeiçáo, de mais de 50%, em relaçáo a ciganos, judeus, chineses e bolivianos.

Segundo o estudioso, existe um ”discurso duplo na Argentina por ser um país que abriu as portas para a imigraçáo, mas náo de forma igualitária. ”Para muitos, especialmente nos grandes centros urbanos do país, o ideal e aceitável é o europeu e o branco e náo o nativo da América Latina, avaliou.

”O latino é visto aqui com desconfiança e até desprezo. Segundo ele, a pesquisa mostrou ainda que o índice de ”xenofobia e ”racismo diminui a medida que aumenta o nível de educaçáo dos pais. ”Náo é questáo de classe social, mas sim que depende do nível de educaçáo dos pais dos estudantes adolescentes, disse.

Na Argentina, no final do século 19 e início do século 20, as principais imigrações foram italiana e espanhola. Nos anos 90, segundo dados oficiais da Direçáo Nacional de Migrações da Argentina, a maior imigraçáo partiu dos países da regiáo como Bolívia, Peru e Paraguai – os brasileiros sáo minoria nesse grupo.

A pesquisa de opiniáo recebeu o Prêmio Ibero-americano em Ciências Sociais da Universidade Nacional Autônoma do México e será premiado, nesta terça-feira, pelo Instituto Nacional contra a Discriminaçáo, a Xenofobia e o Racismo (INADI) da Argentina.

Dieser Beitrag wurde am Sonntag, 20. April 2008 um 05:12 Uhr veröffentlicht und wurde unter der Kategorie Kultur, Politik abgelegt. Du kannst die Kommentare zu diesen Eintrag durch den RSS-Feed verfolgen.

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