”Estou muito feliz em fazer um show aqui à s margens do Sáo Francisco. Esse rio tem muita energia. Porque assinei a luta contra a transposiçáo do Sáo Francisco fui perseguida e tive shows cancelados.
Venho de uma regiáo da ParaÃba que tem problemas de água e quero que todos tenham água. Mas sei que existem caminhos mais simples para pôr água para o povo. Mas nós sabemos como funciona a polÃtica aqui na nossa regiáo. Eles tiram um projeto que está na gaveta há mais de 30 anos e querem que a gente apóie as iniciativas deles
           E prosseguiu:
           ”Estou para completar 30 anos de carreira. Quero comemorar aqui à s margens do Sáo Francisco com meu parceiro Geraldo Azevedo, que é aqui de Petrolina. Vamos ver se dá certo. Sou apaixonada por esse rio e devota de Sáo Francisco.
           A cada palavra que Elba foi dizendo sobre o Sáo Francisco na madrugada de domingo, em show público na orla de Petrolina, a multidáo veio junto com aplausos. Depois, gritou seu nome de pé. Ela estava emocionada e o público também. Foi simples, sincera e corajosa.
           A retaliaçáo por sua posiçáo em relaçáo à obra vem desde a época da primeira greve de fome de Frei Luis. Depois, durante a segunda, enviou uma das cartas mais emocionantes ao bispo.
           Elba poderia fazer demagogia hÃdrica ou ficar calada. Prefere se expor publicamente, como outros artistas, que também sofreram algum tipo de retaliaçáo, mesmo os defensores dos direitos humanos. Ela é a prova que nem toda classe artÃstica é alienada e pode contribuir para a cidadania e a boa nordestinidade.
           A transposiçáo já consumiu cerca de 600 milhões de reais (projeto, assessorias, consultorias, obras, etc) sem levar água do nada para lugar algum. Com esse dinheiro o atual governo já poderia ter feito 20% das adutoras previstas no Atlas do Nordeste e resolvido os problemas hÃdricos das regiões urbanas mais carentes de água do semi-árido.
           Elba, essa cantora que tem nome de rio, batizou-se de vez nas águas do Velho Chico.Â
« Der Konflikt Rußland – Georgien, eine brasilianische Sicht. – Julia Franck – „Die Mittagsfrau“ – auf der Buchbiennale Sao Paulo und im Goetheinstitut der Megacity zu Gast. »
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