OSESP APRESENTA A VOZ HUMANA, UMA DAS OBRAS PRIMAS DE FRANCIS
POULENC, EM CONCERTOS NO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO
 Concertos com regência de John Neschling contaráo ainda com a SuÃte nº1 em Ré maior, Op. 43, de Tchaikovsky, em três apresentações na Sala Sáo Paulo e uma no Municipal do Rio de Janeiro O francês Francis Poulenc é reconhecidamente um dos grandes compositores da música vocal no século XX. Náo sáo poucas as suas obras para coro, coro de câmara, formações vocais menores ou mesmo grandes composições para voz e orquestra como é o caso da obra que será apresentada pela Osesp entre os dias 11 e 13 de setembro, na Sala Sáo Paulo e dia 21 de setembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A Voz humana é uma ópera moderna, escrita em 1959, para soprano e orquestra, que conta com uma única personagem que passa todo o tempo da açáo presa ao telefone com um namorado que náo aparece.A escrita bem cuidada oferece à orquestra o papel do tal namorado, bem como a incumbência de potencializar sensações e sentimentos interpretados pela atriz/cantora. O público paulistano contará com a experiência da soprano francesa Mireille Delunsch, cantora que já trabalhou com maestros como Krivine, Plasson e Järvi . O repertório destas apresentações conta ainda com a bela SuÃte nº1 em Ré maior,Op. 43, de Tchaikovsky, um excelente exemplo do tipo de escrita que consagrou o compositor russo “ alegre e despojada. A récita carioca, que acontece no dia 21 de setembro, contará coma participaçáo da soprano, também francesa, Michelle Canniccioni, que já interpretou este papel na França e na Alemanha, além de ter-se apresentado com Ricardo Muti, no Scalla de Miláo.  Pyotr I. TCHAIKOVSKYKamsko-Votkinsk (Rússia), 7 de maio de 1840 / Sáo Petersburgo (Rússia), 6 de novembro de 1893SuÃte nº 1 em Ré maior, Op.43Duraçáo aproximada: 40 minutosAno da composiçáo: 1876 Embora pouco tocadas nas temporadas das grandes orquestras, as quatro suÃtes para orquestra de Tchaikovsky sáo obras muito bem escritas, de fácil audiçáo e um ótimo exemplo da ˜música de dança™ criada por Tchaikovsky “ que atingiu o ápice em seus famosos e geniais balés. Em sua Primeira SuÃte, composta entre 1878 e 1879, a peça passou por uma série de mudanças e revisões. É curioso observar que a partitura foi intitulada SuÃte para Orquestra nº 1 em Ré, deixando no ar se seria em modo maior ou menor. Até hoje há controvérsias entre musicólogos, registros e textos musicais acerca do modo da obra, muito embora seu caráter alegre e festivo “além do tom descontraÃdo de grande parte de seus movimentos“ nos leve a pensar que a tonalidade está mais próxima do modo maior que do menor. A estréia da peça deu-se em 20 de dezembro de 1879, dirigida por Nikolai Rubinstein, e a obra foi dedicada, secretamente, a Nadezhda von Meck, por muito tempo protetora e mecenas de Tchaikovsky. Francis POULENCParis (França), 7 de janeiro de 1899 / Paris (França), 30 de janeiro de 1963A Voz humanaDuraçáo aproximada: 47 minutosAno da composiçáo: 1958 Terceira e última ópera de Poulenc, A Voz humana, baseada num breve monodrama de Jean Cocteau, foi criada em 1959, em Paris, para Denise Duval, grande amiga do compositor, um dos que mais serviram ao canto na música francesa do século XX. A veia melódica de Poulenc, sua verve poética e humorÃstica, a sensualidade de sua música e uma arte delicada da orquestraçáo convergem nessa ˜tragédia lÃrica™, que é uma das experiências mais originais do teatro cantado moderno. Uma mulher acaba de ser abandonada pelo amante e tenta restabelecer, pelo telefone, um contato que oscila neuroticamente entre seduçáo e raiva, recordações afetuosas, chantagens, ilusáo e desespero. A precariedade de seu estado emocional é exposta na instabilidade do discurso. Essa arriscada aposta de um drama sentimental em que um dos interlocutores é apenas adivinhado precisava contar com dois apoios essenciais: o texto (assim como o talento de atriz da cantora no palco) e uma cuidadosa eloqüência do comentário orquestral, que náo se limita a compensar a ausência da voz do amante infiel. O texto de A Voz humana ordena o realismo trivial da situaçáo em algumas etapas, entrecortadas por rompantes de otimismo, pessimismo ou sarcasmo. Acompanhando as oscilações de humor da protagonista, Poulenc dá mostra em sua música de uma fluida ciência das transições, da leveza à estridência. Entre os momentos de clÃmax melódico, a evocaçáo de um domingo em Versalhes, a valsa triste que acompanha a mençáo dos doze comprimidos tomados ”para dormir, um pedido de perdáo por toda ”esta cena intolerável.  RegenteJohn Neschling “ regente “Nasceu no Rio de Janeiro em 1947. Seguiu a vocaçáo para regência com Hans Swarowsky, em Viena, e com Leonard Bernstein, em Tanglewood. Dentre os concursos internacionais de regência que venceu, destacam-se os de Florença (1969), da Sinfônica de Londres (1972) e do La Scala (1976). No Brasil, assumiu a direçáo dos teatros municipais de Sáo Paulo e do Rio de Janeiro e na Europa, foi diretor artÃstico do Teatro Sáo Carlos (Lisboa), do Teatro de Sankt Gallen (SuÃça), do Teatro Massimo (Palermo) e da Ópera de Bordeaux, além de ter sido regente residente na Ópera de Viena. Em 1996, na Ópera de Washington, conduziu Il Guarany, com Plácido Domingo no papel de Peri. À frente da Osesp desde 1997, somou importantes conquistas e fez turnês pela América Latina, Estados Unidos, Europa e por todo Brasil. Nas últimas duas temporadas, regeu diversas orquestras, como: Sinfônica da RAI de Turim, Orquestra Nacional da Bélgica, Orchestre de la Suisse Romande, Orquestra da Rádio Nacional Polonesa, etc. Dedica-se também à composiçáo para cinema e teatro, sendo o autor das trilhas dos filmes Pixote, O Beijo da Mulher-Aranha, Lúcio Flávio “ o Passageiro da Agonia, Gaijin, Os Condenados, Desmundo e da minissérie Os Maias. Regente titular e diretor artÃstico da Osesp desde 1997, recebeu o Prêmio Bravo! Música, na categoria Personalidade Musical e Personalidade Empresarial ArtÃstica, em 2002, pelo jornal Gazeta Mercantil. Em 2007, ganhou o Grammy Latino na categoria Melhor Ãlbum de Música Clássica por sua gravaçáo com a Osesp da 6ª Sinfonia e Abertura A Consagraçáo da Casa, de Beethoven, além de ter sido indicado ao Gramophone Award, com o CD dos primeiros concertos para piano de Medtner e Tchaikovsky. John Neschling é membro da Academia Brasileira de Música desde 2003, casado com a escritora PatrÃcia Melo e vive em Sáo Paulo.  SolistaMireille Delunsch “ sopranoPrimeira vez com a OsespNasceu em Mulhouse (França) e estudou piano, musicologia e canto em Estrasburgo. Após sua estréia na Ópera do Reno, sua carreira desenvolveu-se rapidamente, e ela passou a trabalhar com renomados diretores, como Riccardo Chailly, James Conlon, Christoph Von Dohnányi, Daniel Harding, Neeme Järvi, Armin Jordan, Emmanuel Krivine, Louis Langrée, Jean-Yves Ossonce e Michel Plasson. Ela canta regularmente com Marc Minkowski: A Coroaçáo de Popéia (Monteverdi) no Festival de Aix, Armida e Ifigênia em Táuris (Gluck), Platéia (Rameau) na Ópera de Paris, A Dama branca (Boieldieu), O Morcego (J.Strauss) no Festival de Salzburgo e Os Contos de Hoffmann (Offenbach)em Lausanne. Entre seus outros personagens: Cleópatra (Júlio César, Händel), Vitellia (A Clemência de Tito, Mozart), Donna Elvira (Don Juan, Mozart), Agathe (O Franco Atirador, Weber), Elsa (Lohengrin, Wagner), Violetta (La Traviata, Verdi), Rozenn (O Rei de Ys, Lalo), Marguerite (Fausto, Gounod), Tatiana (Eugene Onegin, Tchaikovsky), Mimi (La Bohème, Puccini), Blanche  de la Force (Diálogos das Carmelitas, Poulenc), a Governanta (A Volta do Parafuso, Britten). Recentemente, assumiu o papel de Amélia (Um Baile de Máscaras, Verdi) em Tours.Ela também se apresenta em concertos com obras de Haydn, Grieg, Strauss, Berg, Debussy e Ravel e em recitais, acompanhada principalmente por Laurent Cabasso, Marie-Josèphe Jude ou Claire Désert. Entre algumas de suas gravações, estáo Cantatas francesas (Clérambault); Hipólito e ArÃcia (Rameau); Armida e Ifigênia em Táuris (Gluck); A Dama branca (Boïeldieu) com Marc Minkowski; Peléias e Melisanda (Debussy) com Jean-Claude Casadesus; Un Grand Sommeil Noir (Varèse) com Riccardo Chailly. Michelle Canniccioni – sopranoÚltima vez com a Osesp em setembro de 2006 em Gianni Schicchi,de Giacomo PucciniNascida em Langres (França), graduou-se nos conservatórios de música de Bastia e Marselha e ganhou dois primeiros prêmios de canto nessa cidade. Fez sua estréia em ópera como Michaëla (Carmen) no Festival de Savoia e desde 1996 integrou o Centro de Formaçáo da Ópera Nacional de Paris, onde participou das produções de Madama Butterfly, Parsifal, Rigoletto, L™Enfant et les Sortilèges, A Flauta mágica, La Bohème e Carmen. Cantou L™Amico Fritz, Carmen e Turandot com a Ópera Nacional do Reno; Platée em Caen com Marc Minkowski; Madama Butterfly em Tóquio, sob a direçáo de R. Wilson, e Os Mosqueteiros em Toulouse. Durante a temporada de 1999/2000, cantou na em Estrasburgo, Toulouse e no Châtelet de Paris. Seu grande sucesso aconteceu em 2004 quando foi convidada para cantar Blanche de la Force nos Diálogos das Carmelitas “papel que também interpretaria no Teatro alla Scala com Riccardo Muti. Mais tarde, foi Michaëla em Carmen no Festival de Glyndebourne e fez uma turnê com a Companhia de Glyndebourne como Mimi em La Bohème. Cantou em obras como a Quarta Sinfonia de Mahler em Nice; A Cidade morta com a Accademia Musicale Chigiana em Siena; A Voz humana em Eindhoven dirigida por Marc Soustrot; La Bohème em Massy; A Viúva alegre e Fausto em Liège; em Montpellier, Fiesque no Festival e Il Segreto di Susanna; Don Giovanni e O Morcego em Avignon. Suas últimas apresentações incluem A Viúva alegre na Ópera de Marselha; A Voz humana na Esplanada de Saint-Etienne; Marguerite no Fausto na Ópera Nacional de Bordeaux e Mimi em La Bohème na Ópera Nacional de Monte Carlo.  Osesp “ Com 130 apresentações anuais em sua temporada de concertos, a Orquestra Sinfônica do Estado de Sáo Paulo “ Osesp foi fundada pelo maestro Souza Lima em 1954 e durante 24 anos comandada por Eleazar de Carvalho. Desde 1997, tem a direçáo artÃstica do maestro John Neschling. Sua sede é a Sala Sáo Paulo (www.salasaopaulo.com.br). Com uma programaçáo abrangente “ que mescla as grandes obras da literatura musical internacional com primeiras audições mundiais e compositores brasileiros “, a Osesp traz ao Brasil alguns dos mais importantes solistas e regentes da atualidade, dentre mais de 60 convidados a cada ano. Desde que foi implantado o sistema de assinaturas anuais, em 2000, o número de assinantes tem superado a temporada anterior.Com o apoio do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Cultura, John Neschling criou o Centro de Documentaçáo Musical Maestro Eleazar de Carvalho, o Serviço de Assinaturas, a Coordenadoria de Programas Educacionais, o Serviço de Voluntários e a editora de partituras Criadores do Brasil. Também iniciou uma parceria com os selos BIS e Biscoito Fino para gravaçáo de mais de 30 CDs. Em 2007, a Osesp foi premiada com o Grammy Latino. InstituÃda em junho de 2005, a Fundaçáo Osesp administra a Orquestra, a Sala Sáo Paulo e, conseqüentemente as relações de trabalho de mais de 290 pessoas “ entre músicos, administraçáo e técnicos “ permitindo maior agilidade administrativa, ampliaçáo de parcerias e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos.  ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO “ OSESPJOHN NESCHLING regenteMireille Delunsch soprano RepertórioPyotr I. TCHAIKOVSKY    SuÃte nº1 em Ré maior, Op.43Francis POULENC    A Voz humana SÃO PAULOQuinta, 11/9 (21h); Sexta, 12/9 (21h) e Sábado, 13/9 (16h30). Preços: de R$ 28 a R$ 98Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública estadual pagam1/2, mediante comprovaçáoRecomendaçáo etária: 8 anosEstacionamento: 610 vagas (592 comuns e 18 para Portadores de Necessidades Especiais) – R$ 8.Sala Sáo Paulo (1484 lugares) “ Pça. Júlio Prestes, nº16 (0xx11) 3223-3966.Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.Ingressos também pela Ingresso Rápido 4003-1212 – www.ingressorapido.com.br RIO DE JANEIRODomingo, 21/09 17hPreços: de R$ 50 a R$ 90Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública estadual pagam1/2, mediante comprovaçáoTheatro Municipal Rio de Janeiro
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