OSESP RECEBE UM DOS MAIS PREMIADOS REGENTES DA ATUALIDADE EM TRÊS CONCERTOS COM A OBRA UM RÉQUIEM ALEMÃO, DE BRAHMSÂ
O maestro Helmuth Rilling contará com a presença da soprano Sylvia Schwartz, do barÃtono Michael Nagy e do Coro da Osesp, regido por Naomi Munakata
 O maestro convidado desta semana é um grande apreciador da música coral e um dos principais incentivadores desse estilo. Talvez por essa razáo, a obra que será apresentada pela Osesp entre os dias 2 e 4 de outubro, é o imponente Um Réquiem alemáo, de Johannes Brahms. Além de ter sido a principal responsável pelo reconhecimento internacional do compositor, a obra é certamente sua mais extensa composiçáo. Impulsionado pelo falecimento de seu mentor, Robert Schumann, e de sua máe, Christiane Brahms, o autor trata, ao longo de sete movimentos, da dor e da angústia provocadas pela morte de entes próximos. Mesmo sendo uma obra de caráter religioso, este réquiem pode ser considerado uma catarse do autor para seus próprios dilemas com relaçáo ao tema proposto.Com a presença de dois grandes solistas “ a soprano inglesa Sylvia Schwartz e o barÃtono alemáo Michael Nagy “ e do Coro da Osesp, regido pela maestrina Naomi Munakata, a obra de 75 minutos é um dos grandes destaques deste inÃcio de mês na capital paulista.    Johannes BRAHMSHamburgo (Alemanha), 7 de maio de 1833 / Viena (Ãustria), 3 de abril de 1897Um Réquiem alemáo, Op.45Duraçáo aproximada: 75 minutosAno da composiçáo: 1861-68 Considerada a mais extensa obra escrita por Brahms e a que lhe conferiu reconhecimento internacional como um dos maiores compositores de sua época, o Réquiem alemáo estreou na Sexta-Feira Santa de 1868, na Catedral de Bremen. A essa estréia memorável, dirigida pelo compositor, acorreram músicos famosos vindos de toda a Alemanha, entre eles Clara Schumann e Max Bruch. A obra teve que ser repetida menos de três semanas depois, a pedido do público, e foi reapresentada em Leipzig, na versáo final que hoje conhecemos, isto é, acrescida do solo de soprano, colocado como quinto movimento na disposiçáo geral. Ao final daquele ano, a obra já havia sido apresentada em mais de vinte cidades alemás e suÃças, seguindo-se Londres, Viena, Utrecht, Sáo Petersburgo e Paris. Um Réquiem alemáo é uma meditaçáo sobre a experiência humana da dor provocada pela morte, sem qualquer relaçáo com o réquiem da liturgia romana. Pode ter sido motivada pelo falecimento de Robert Schumann, mentor e pela perda da máe, Christiane Brahms, em fevereiro de 1865. Dois meses depois do acontecimento, Brahms enviou a Clara Schumann versões do primeiro e quarto movimentos, expressando o desejo de levar a obra adiante. Para o Réquiem, Brahms selecionou pessoalmente trechos da BÃblia luterana, do Antigo e Novo Testamentos, organizando um texto que se dirige aos desolados pela perda de entes queridos, e medita sobre o destino comum dos vivos e dos mortos, sem mencionar a figura de Cristo. Dos sete movimentos que integram o Réquiem, o primeiro, Bem-aventurados os que choram porque seráo consolados, em tempo moderado e sonoridade sombria, pela ausência de violinos, traz uma mensagem de conforto aos vivos, tirada do Evangelho de Mateus. O segundo movimento, o mais extenso de todos, é uma marcha lenta, à qual se juntam trompetes, sopros graves e tÃmpanos, para proclamar a transitoriedade da vida humana. O terceiro movimento, em ré menor, iniciado com o solo de barÃtono, é um apelo dramático ao ensinamento da aceitaçáo da finitude da vida humana. O quarto e quinto movimentos constituem o ponto de repouso emocional do Réquiem, através da orquestraçáo suave, para madeiras e cordas, e do ritmo quase dançante; o seguinte, o solo de soprano acrescentado após a estréia em 1868, é uma mensagem de conforto espiritual, sem dúvida inspirada pela lembrança materna. O caráter de marcha do segundo movimento tem um paralelo no sexto e penúltimo movimento, que culmina em uma fuga sobre palavras do Apocalipse. A última parte do Réquiem se abre com as palavras iniciais do primeiro movimento, Selig sind (Bem-aventurados), desta vez dirigidas náo aos vivos, mas ”aos que morrem no Senhor, e termina reforçando a dimensáo humana que Brahms pretendeu conferir à sua obra.    Regente – Helmuth Rilling – Primeira vez com a OsespRegente e pedagogo, nascido em Stuttgart em 1933 e devoto de Bach, Rilling fundou em 1954 o Gächinger Kantorei Stuttgart e, 11 anos mais tarde, o Bach-Collegium Stuttgart. Além de defensor fervoroso da música coral romântica, Rilling também encomenda e rege diversas composições do repertório coral contemporâneo. Fundou, em 1981, a Academia Internacional Bach, além de organizar projetos como A Semana de Bach e o Festival Europeu de Música, todos em Stuttgart. Com seus grupos ou como regente convidado, tem uma intensa carreira internacional, apresentando-se regularmente na Europa, EUA e Canadá. Em 1970 tornou-se diretor artÃstico do Festival Bach de Oregon •um dos festivais musicais mais prestigiosos dos Estados Unidos. Fez diversas gravações de CD, rádio e TV; foi o primeiro a gravar todas as cantatas de Bach (para a Hänssler CLASSIC) e orientou o projeto da International Bachakademie para gravar todas as obras de Bach em 172 CDs. Entre os prêmios que recebeu, destacam-se o de Música Internacional da UNESCO (1994) e o Theodor Heuss (1995). Por sua gravaçáo do Credo de Penderecki ganhou, o Prêmio Grammy tendo sido novamente nomeado, em 2001, pela gravaçáo de Deus Passus de Wolfgang Rihm. Em 2003 tornou-se membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciências. Em 2006 foi convidado com a Filarmônica de Israel a participar de concertos em Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. Compromissos futuros incluem apresentações nos EUA, Venezuela, Itália, Espanha, SuÃça, Canadá, Polônia, Hungria. Entre seus lançamentos recentes incluem CDs com obras de Haydn, Händel e Gubaidulina, além da versáo ao vivo do War Requiem, lançada pela Hänssler CLASSIC em 2008, na ocasiáo do 75º aniversário do Maestro Rilling.  SolistasSylvia Schwartz “ sopranoPrimeira vez com a OsespNascida em Londres, filha de pais espanhóis, Sylvia Schwartz estudou com Manuel Cid na Escola Superior de Canto em Madrid, e, na escola de música Hanns Eisler em Berlim. Apresentou-se em A Flauta mágica com Sir Colin Davis e a Sinfônica de Londres e também com Claudio Abbado no Festival de Edimburgo. Em 2006, debutou no Teatro alla Scala, no papel de Zerlina em Don Giovanni em uma co-produçáo com a Staatsoper Berlim, conduzida por Gustavo Dudamel. Integrou o grupo de câmara da Staatsoper Berlim em 2005, e interpretou, entre outros papéis Zerlina, com Daniel Baremboim, além de ter participado do concerto em comemoraçáo ao aniversário de Mozart, regido por Thomas Quasthoff e transmitido ao vivo pelo canal ARTE. Cantou nas óperas La Clemenza di Tito, As Bodas de FÃgaro, Un Ballo in Maschera, O Cavaleiro da Rosa, Il Turco in Italia, Falstaff, com orquestras como a da Rádio da Baviera, a Filarmônica New Japan, a Tonhalle (Düsseldorf) e a Filarmônica de Israel, entre outras. Apresentou-se em Londres, Nova York e Barcelona e nos festivais Easter, em Deauville (França) e de Granada (Espanha). Compromissos recentes incluem, além de concertos em Berlim, apresentações no Théâtre du Châtelet, em Paris, Ópera de Munique, Opéra National du Rhin. Em 2009 cantará A Criaçáo de Haydn com a Sinfônica da Islândia. Michael Nagy – barÃtonoPrimeira vez com a OsespO barÃtono alemáo começou a cantar no coro de meninos Stuttgart Hymnus. Após ganhar o concurso Jugend musiziert estudou canto com Luisa Bosabalian e Rudolf Piernay, interpretaçáo de Lieder, com Irwin Gage e regência com Klaus Arp e Georg Grün em Stuttgart, Mannheim e Saarbrücken. Foi premiado no Concurso Internacional Schubert em Graz e em 2004, juntamente com a pianista Juliane Ruf, ganhou o concurso internacional promovido pela Academia Hugo Wolf de Stuttgart, que lhe rendeu uma produçáo na televisáo de Stuttgart e um convite para o Festival Beethoven em Bonn. Desde o inÃcio sua carreira foi marcante: convidado a atuar com as orquestras de Stuttgart e Mannheim, Nagy tornou-se o principal membro da Opera Cômica de Berlim, de 2004 a 2006, onde interpretou Papageno (A Flauta mágica), Sid (Albert Herring), Conde (As Bodas de FÃgaro), Guglielmo (Così fan tutte) e Dr. Falke (O Morcego). Na temporada seguinte tornou-se membro permanente da Ópera de Frankfurt, onde já cantou parte de seu repertório, como Hans Scholl (A Rosa branca), Silvano (Un Ballo in Maschera) e Wolfram (Tannhäuser). Esteve ainda em Figaro, Faust, Pique Dame, Il Viaggio a Reims como também em uma nova produçáo para Così fan tutte. Em 2010 fará o Conde Luna (Palestrina), com a Ópera da Bavária, em Munique, pela primeira vez. No inÃcio de 2007, estreou no Carnegie Hall em Nova York (Paixáo de Sáo Mateus) e trabalhou com Philippe Herreweghe pela primeira vez (Réquiem de Fauré). Na atual temporada, o barÃtono teve a oportunidade de ampliar seu repertório e de trabalhar com Helmuth Rilling, Rolf Beck e Leopold Hager.  Osesp “ Com 130 apresentações anuais em sua temporada de concertos, a Orquestra Sinfônica do Estado de Sáo Paulo “ Osesp foi fundada pelo maestro Souza Lima em 1954 e durante 24 anos comandada por Eleazar de Carvalho. Desde 1997, tem a direçáo artÃstica do maestro John Neschling. Sua sede é a Sala Sáo Paulo (www.salasaopaulo.com.br). Com uma programaçáo abrangente “ que mescla as grandes obras da literatura musical internacional com primeiras audições mundiais e compositores brasileiros “, a Osesp traz ao Brasil alguns dos mais importantes solistas e regentes da atualidade, dentre mais de 60 convidados a cada ano. Desde que foi implantado o sistema de assinaturas anuais, em 2000, o número de assinantes tem superado a temporada anterior.Com o apoio do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Cultura, John Neschling criou o Centro de Documentaçáo Musical Maestro Eleazar de Carvalho, o Serviço de Assinaturas, a Coordenadoria de Programas Educacionais, o Serviço de Voluntários e a editora de partituras Criadores do Brasil. Também iniciou uma parceria com os selos BIS e Biscoito Fino para gravaçáo de mais de 30 CDs. Em 2007, a Osesp foi premiada com o Grammy Latino. InstituÃda em junho de 2005, a Fundaçáo Osesp administra a Orquestra, a Sala Sáo Paulo e, conseqüentemente as relações de trabalho de mais de 290 pessoas “ entre músicos, administraçáo e técnicos “ permitindo maior agilidade administrativa, ampliaçáo de parcerias e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos.   ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO “ OSESPHELMUTH RILLING regenteSylvia Schwartz sopranoMichael Nagy barÃtonoCoro da OsespNaomi Munakata regente RepertórioJohannes BRAHMSUm Réquiem alemáo, Op.45 Quinta, 2/10 (21h); Sexta, 3/10 (21h) e Sábado, 4/10 (16h30). Preços: de R$ 28 a R$ 98Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública estadual pagam1/2, mediante comprovaçáoRecomendaçáo etária: 8 anosEstacionamento: 610 vagas (592 comuns e 18 para Portadores de Necessidades Especiais) – R$ 8.Sala Sáo Paulo (1484 lugares) “ Pça. Júlio Prestes 16 (11) 3223-3966.Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.Ingressos também pela Ingresso Rápido 4003-1212 – www.ingressorapido.com.br
« Brasiliens Börse stürzt um rund 10 % ab, Kursverluste 2008 über 22 % – Umfragehoch von 80 % für Staatschef Lula:“Das Land erlebt einen magischen Moment!“ – Weltsozialforum-Erfinder Oded Grajew, Mitglied der brasilianischen Elite, eine freie Stimme der freien Welt. Der jüdische Ex-Berater Lulas über die vielgelobte Demokratie Brasiliens, über Wahlen, Korruption, Atomkraft, Amazonien, Automultis, die brasilianische Elite. »
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