PRESIDENTE DA CONIB SE MANIFESTA DIRETAMENTE AO PRESIDENTE E A LIDERANÇA DO PT
Prezado Deputado Berzoini,
Causou-nos profundo espanto o teor do comunicado assinado por V. Exa., em nome do Partido dos Trabalhadores, relativamente ao atual conflito no Oriente Médio.
 Isto acontece, náo só por se tratar de um manifesto de um Partido que se inspira nos ideais de justiça social, mas sobretudo por partir de uma pessoa por quem nossa comunidade guarda respeito e estima. A nota náo leva em conta os fatos que ocorrem no Oriente Médio e, particularmente, na Faixa de Gaza, atendo-se apenas a questões recentes e de forma tendenciosa, sem levar em consideraçáo fatores históricos de longo prazo.
Deputado Berzoini:
Se existem resoluções da ONU desrespeitadas, há que se retroagir seu exame a 1947, quando o eminente brasileiro Oswaldo Aranha conduziu a assembléia que deu origem ao Estado de Israel. Naquela época, a partilha da Palestina previa a criaçáo de dois Estados, o que jamais foi aceito pelas linhas mais radicais do movimento palestino, como é o caso do Hamas, organizaçáo considerada terrorista também pela Uniáo Européia e pelos Estados Unidos. A afirmaçáo de que o apoio a Israel restringe-se aos Estados Unidos náo condiz com a realidade. Nem os paÃses árabes, nem a própria Autoridade Palestina “ legÃtima autoridade em Gaza, de onde foi expulsa pelo Hamas – até o presente momento, náo tomaram atitudes drásticas contra Israel, assim como inúmeros paÃses da Europa, que qualificaram a açáo israelense como um movimento de legÃtima defesa. A comparaçáo da resposta dada por Israel, após seguidos meses de ataques feitos pelo Hamas com morteiros e foguetes que mataram civis na regiáo de Sderot, demonstra parcialidade e desconhecimento dos fatos.
É direito de toda naçáo garantir as condições de segurança de seus cidadáos e exigir que seus vizinhos tenham um comportamento adequado. Israel retirou-se da Faixa de Gaza em 2005 e, de lá para cá, vem se confrontando com o Hamas que se nega a reconhecer a existência do Estado de Israel, promovendo ações contra civis e náo aceitando acordos feitos anteriormente com os próprios representantes palestinos. Assim, náo restou alternativa senáo responder com a força, contra quem náo deseja dialogar, mas prega a extinçáo de um Estado membro da ONU, o que, até o momento, náo foi objeto da atençáo de seu Partido. Também, estranhamos o fato de o senhor, lÃder de um Partido surgido na luta contra a ditadura militar, alinhar-se no Oriente Médio à s forças polÃticas da regiáo que recusam a democracia.
Rejeitamos ainda sua comparaçáo de qualquer movimento por parte de Israel com o exército nazista. Convido-o a conhecer um pouco da Historia dos campos de extermÃnio. Ali, as minorias assassinadas náo carregavam morteiros e nem foguetes, náo detinham conhecimento de técnicas terroristas nem se escondiam atrás de civis, de forma covarde, como fazem os lÃderes do Hamas. Muito pelo contrário, eram pessoas absolutamente desprotegidas que, por conta de um mundo que ficou em silêncio e que náo tinham para onde ir, pagaram com suas vidas apenas pelo fato de terem nascido judias. Israel tem o direito de se defender e nós, cidadáos do mundo, o dever de lutar pela paz. E, para haver paz faz-se necessário que ambos os lados se respeitem e se aceitem, o que náo é o caso do Hamas.
Cordialmente,
Cláudio Luiz Lottenberg
Presidente CONIB
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