http://www.handelsblatt.com/finanzen/breakingviews/brasilien-ein-vorbild-fuer-die-welt;2201304
Analyse der katholischen Kirche:
A polÃtica econômica do Brasil frente à criseEmbora com menor gravidade do que em outros paÃses, a crise atinge o Brasil por dois lados: asaÃda de dólares (e consequente maxidesvalorizaçáo do real) e a queda dos preços dos minérios eprodutos agropecuários no mercado externo. Apesar disso, o governo Lula náo mudou a polÃticamacroeconômica traçada por H. Meirelles. O Banco Central manteve a taxa de juros alta “ e assim retiradinheiro da economia real para alimentar o jogo financeiro “ e ainda tomou junto ao FMI umempréstimo de US$30 bilhões para assegurar que os ganhos financeiros aqui realizados retornem aoexterior. O ”pacote de medidas para dar liquidez à economia é um paliativo incapaz de estancar aespeculaçáo financeira e a fuga de divisas. A obsessáo por realizar superávits primários (eufemismo quecamufla o déficit fiscal provocado pelo serviço da dÃvida) continuará sangrando o Tesouro Nacional,enquanto a polÃtica econômica ignora o fracasso da autorregulaçáo do mercado e continua apostando nofuturo do sistema de mercado regido pela lógica do lucro e pelo produtivismo.Coerentemente com a polÃtica econômica, o Presidente continua dando força ao agronegócio e à mineraçáo, sem atentar para os danos que causam ao meio-ambiente. Tudo se passa como se o aumentoda produçáo para a exportaçáo fosse uma soluçáo e náo um paliativo que adia a crise econômica, masantecipa a crise ecológica “ que é muito mais grave e que prejudicará mais os pobres do que os ricos.Também sua polÃtica industrial vai no sentido de favorecer a indústria automobilÃstica, como se elativesse futuro. Fazendo de conta que a crise é apenas financeira e que o capitalismo encontrará umasoluçáo tecnológica para os problemas de energia e de meio-ambiente, Lula entregará a seu sucessor ousucessora um paÃs em situaçáo táo precária quanto a que recebeu “ com o agravante de um contextomundial em recessáo e náo em crescimento, como teve em seus dois mandatos até dois meses atrás.Rumo a uma saÃda globalAssumindo que esta é mais uma das 46 crises que o capitalismo já conheceu desde 1790, o G-20propõe reformas urgentes que assegurem a governança da economia mundial, com a efetiva regulaçáodos mercados financeiros. A mÃdia passa essa mensagem tranquilizadora para o grande público,enquanto os bancos centrais agem no sentido de reequilibrar o sistema financeiro e restaurar sua2 Uma possibilidade é retomar a proposta feita em 1972 pelo prêmio Nobel Tobim, de impor uma taxa de 0,1% a todas as transações financeiras, demodo a reduzir drasticamente os ganhos especulativos (grandes somas aplicadas em curto ou curtÃssimo prazos) sem quase onerar os investimentosprodutivos.3credibilidade. No fundo, prevalece aà o diagnóstico de que esta é apenas uma crise financeira, náo umacrise do próprio sistema capitalista.Para perceber a gravidade da crise, é preciso considerar o que a teoria econômica liberalclassifica como ”externalidades: os efeitos náo-econômicos do processo econômico, como o lixo, odesperdÃcio de matérias-primas e energia, a destruiçáo da biodiversidade, a degradaçáo dos solos e daságuas, e a degradaçáo humana “ doenças, exclusáo social e revolta. Por desconsiderar tais danos emseus cálculos, a lógica do lucro conseguiu produzir uma enorme quantidade de riqueza. Mas agora asexternalidades se voltaráo contra o sistema e impediráo seu funcionamento. A crise atual náo é apenasfinanceira: é uma crise ambiental, energética e de humanidade. Por isso o sistema capitalista demercado está prestes a esgotar sua capacidade de produzir riqueza.Em recente análise para a ONU, F. Houtart afirma que é preciso mudar a própria lógicaeconômica e ”privilegiar o valor de uso sobre o valor de troca, o que significa outra definiçáo daeconomia: náo mais a produçáo de um valor agregado, fonte de acumulaçáo privada, mas a atividadeque assegura as bases da vida, material, cultural e espiritual dos seres humanos através do mundo.Nessa outra lógica o mercado serve de regulador entre a oferta e a procura mas náo gerar lucro para ocapital, enquanto as externalidades ecológicas e sociais sáo levadas em conta. Isto porque ”privilegiar ovalor de uso provoca a náo mercantilizaçáo dos elementos indispensáveis à vida “ as sementes, água,saúde, educaçáo “; o restabelecimento dos serviços públicos; a aboliçáo dos paraÃsos fiscais e do sigilo
bancário…
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