O presidente do Irá é um dos mais perigosos atores da cena internacional.O espetáculo lamentável de seu discurso de ontem na conferência da ONU de combate ao racismo é prova de que Mahmud Amadinejá náo é pessoa que se frequente. Durante meses,os delegados dos paÃses membros discutiram o projeto de comunicado da conferência e haviam conseguido retirar afirmações controversas sobre Israel.
Veio porém o lÃder iraniano destilar seu veneno no pódio de Genebra, com um sorriso de escárnio na boca, provocando a retirada do plenário de dezenas de diplomatas que náo puderam tolerar a espetáculo .O próprio Secretário Geral da ONU , normalmente muito contido, sentiu-se indignado e afirmou que ”nunca tinha assistido a este tipo de comportamento destrutivo numa assembléia, numa conferência,por qualquer paÃs membro.Lamento o uso desta plataforma pelo presidente iraniano para acusar,dividir e até incitar.
O comportamento do presidente iraniano é tanto mais inaceitável quanto seu paÃs é notório por praticar discriminaçáo racial , perseguiçáo religiosa e intolerância com minorias. Desde sua posse, Amadinejá tem-se notabilizado por atitudes agressivas .Às vésperas de uma eleiçáo em que busca um segundo mandato, terá achado oportuno recrudescer.
Pois bem, este é o próximo presidente a visitar o Brasil.Como poderá o presidente Lula, cujas credenciais democráticas sáo indiscutÃveis, conviver com uma pessoa desse nÃvel? Como justificar a presença em nosso paÃs de um homem que prega valores e ações em tudo contrários aos nossos ? Como explicar à comunidade internacional que o Brasil hospedará um lÃder que é descrito pelo Secretário Geral da ONU com as palavras acima citadas?
Seria muito oportuno que o presidente Lula alegasse uma gripe ou coisa assim para desmarcar a visita deste sinistro personagem,cuja visita só pode trazer prejuÃzos ao Brasil.
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Luiz Felipe Lampreia é diplomata de carreira e foi ministro das Relações Exteriores de 1995 a 2001
21/04/2009 – A Confederaçáo Israelita do Brasil repudia veementemente o discurso feito nesta segunda-feira pelo presidente do Irá, Mahmoud Ahmadinejad, que usou uma tribuna das Nações Unidas para atacar, de forma inaceitável, o Estado de Israel, criado em 1948 a partir de uma decisáo da própria ONU.
Com sua retórica beligerante, o dirigente iraniano evidenciou mais uma vez a face de um regime notório por suas ações para a desestabilizaçáo do Oriente Médio e pela sistemática violaçáo de direitos humanos perpetrada pelo regime de Teerá. Interessado em semear a intolerância, Mahmoud Ahmadinejad ignorou apelos do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que havia pedido ao presidente iraniano moderaçáo em seu discurso. Há poucos dias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também tinha sinalizado sua disposiçáo em dialogar com Teerá, o que levou observadores mais otimistas a apostarem na possibilidade de o Irá responder a esses apelos com um novo rumo em sua relaçáo com os paÃses ocidentais. Mahmoud Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de ”varrer Israel do mapa e negou a existência do Holocausto, responde agora a ofertas de diálogo com mais intolerância e agressividade. Seu discurso na segunda-feira provocou a saÃda de dezenas de diplomatas, boa parte deles de paÃses da Uniáo Européia, do recinto em Genebra onde se realizava a sessáo da conferência da ONU.
O presidente do Irá, mais uma vez, voltou a provocar a comunidade internacional. Sua atuaçáo náo representa uma ameaça apenas a Israel, mas a todas as nações comprometidas com a democracia. No caso do programa nuclear iraniano, Teerá já ignora três rodadas de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e leva adiante suas ambições atômicas. É inaceitável o descaso com que o presidente do Irá trata uma instituiçáo como a ONU e toda a comunidade internacional. Mahmoud Ahmadinejad despreza o diálogo e a democracia, dois ingredientes fundamentais para a busca da paz, da justiça e da segurança nos dias de hoje. Acreditamos ainda que a visita de Ahmadinejad ao Brasil, prevista para maio, náo responde aos interesses da construçáo da democracia em nosso paÃs e tampouco envia a sinalizaçáo correta a um lÃder que, em vez de priorizar o diálogo, cultiva o confronto. Repudiamos a eventual presença de Ahmadinejad no solo de um paÃs como o nosso, democrático e hospitaleiro, que acolheu tantos sobreviventes do Holocausto. Esperamos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com seu histórico de comprometimento com a democracia e com os direitos humanos, náo permita que o presidente do Irá acredite ter um aliado em BrasÃlia.
Cláudio Lottenberg
Presidente da Confederaçáo Israelita do Brasil
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