Professores Guarani foram encontrados mortos no Mato Grosso do Sul. Há seis dias pistoleiros atacaram comunidade
IndÃgenas da comunidade Po´i Kuê informaram que, no inÃcio da tarde de hoje, 4 de novembro, foram encontrados os corpos dos professores Guarani Kaiowá Olindo Verá e Genivaldo Verá. Eles estavam desaparecidos desde 30 de outubro, quando foram atacados por um grupo de pistoleiros perto da cidade de Paranhos no Mato Grosso do Sul. Os dois professores faziam parte de um grupo de 25 indÃgenas que vivem na aldeia Pirajuà e tinham voltado ao seu tekohá (território tradicional) Po´i Kuê, no dia 29 de outubro. No dia seguinte, um grupo de pistoleiros atacou os indÃgenas e os expulsou da área. Diversos Guarani ficaram feridos. A PolÃcia Federal está investigando o ocorrido. A área indÃgena Po`i Kuê, ocupada hoje pela fazenda Triunfo, fica no municÃpio de Paranhos na fronteira com o Paraguai e é reivindicada pelos indÃgenas. Esta terra está entre as áreas a serem estudas pelos grupos técnicos de identificaçáo de terras indÃgenas instituÃdos pela Fundaçáo Nacional do Ãndio (Funai) em julho de 2008. Os Guarani Kaiowá enfrentam a pior situaçáo entre os povos indÃgenas do Brasil, apresentando altos Ãndices de suicÃdio e desnutriçáo infantil. O confinamento em pequenas parcelas de terra é uma das razões principais para a precária situaçáo do povo. Por exemplo, na aldeia Pirajuà - onde viviam os professores - moram cerca de 3000 pessoas em 2.118 hectareres.
Marcy Picanço
Cimi – Assessoria de Comunicaçáo
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CORREÇÃO: Náo foram encontrados corpos dos professores Guarani desaparecidos no MS  O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) corrige a informaçáo divulgada ontem, 4 de novembro, a respeito da morte de dois professores Guarani Kaiowá desaparecidos. Integrantes da comunidade Po´i Kuê afirmaram aos missionários do Cimi que os corpos haviam sido encontrados na regiáo do municÃpio de Paranhos, Mato Grosso do Sul, onde ocorreu um despejo violento praticado por pistoleiros no dia 30 de outubro. Porém esta informaçáo sobre os corpos náo procede.  Os professores indÃgenas Olindo Verá e Genivaldo Verá continuam desaparecidos e a comunidade segue aflita com a situaçáo.Â
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