O mundo soube que, a 7 de novembro ultimo, a blogueira cubana Yoani Sánchez teria sido golpeada nas ruas de Havana. Segundo relato dela, „jogaram-me dentro de um carro… arranquei um papel que um deles levava e o levei à boca. Fui golpeada para devolver o documento. Dentro do carro estava Orlando (marido dela), imobilizado por uma chave de karatê… Golpearam-me nos rins e na cabeça para que eu devolvesse o papel… Nos largaram na rua… Uma mulher se aproximou: „O que aconteceu?“ „Um sequestro“, respondi. (www.desdecuba.com/generaciony) Três dias depois do ocorrido nas ruas da Havana, Yoani Sánchez recebeu em sua casa a imprensa estrangeira. Fernando Ravsberg, da BBC, notou que, apesar de todas as torturas descritas por ela, „náo havia hematomas, marcas ou cicatrizes“ (BBC Mundo, 9/11/2009). O que foi confirmado pelas imagens da CNN. A France Press divulgou que ela „náo foi ferida.“
Befreiungstheologe Frei Betto in Sao Paulo – Gesichter Brasiliens.
Kuba hat annähernd soviele Einwohner wie Rio de Janeiro, jedoch andere Sozialindikatoren – siehe UNO-Index für menschliche Entwicklung. Uruguay liegt auf Platz 50, Kuba auf Platz 51, Brasilien auf Platz 75. Bisher in Europa kaum Interesse für systemkritische Blogger Brasiliens, die gravierende Menschenrechtsverletzungen anklagen. Null Interesse für Scheiterhaufen-und Slumdiktatur-Problematik: http://www.hart-brasilientexte.de/2009/09/16/scheiterhaufenstadt-rio-de-janeiro-der-grausame-tod-einer-48-jahrigen-frau-in-der-microondas-laut-lokalzeitung/
Na entrevista à BBC, Yoani Sánchez declarou que as marcas e hematomas haviam desaparecido (em apenas 48 horas), exceto as das nádegas, „que lamentavelmente náo posso mostrar“. Ora, por que, no mesmo dia do suposto sequestro, náo mostrou por seu blog, repleto de fotos, as que afirmou ter em outras partes do corpo? Havia divulgado que a agressáo ocorreu à luz do dia, diante de um ponto de ônibus „cheio de gente.“ Os correspondentes estrangeiros em Cuba náo encontraram até hoje uma única testemunha. E o marido dela se recusou a falar à imprensa.O suposto ataque à blogueira cubana mereceu mais destaque na mÃdia que uma centena de assassinatos, desaparecimentos e atos de violência da ditadura hondurenha de Roberto Micheletti, desde 27 de junho.Yoani Sánchez nasceu em 1975, formou-se em filologia em 2000 e, dois anos depois, „diante do desencanto e a asfixia econômica em Cuba“, como registra no blog, mudou-se para a SuÃça em companhia do filho Téo. Ali trabalhou em editoras e deu aulas de espanhol.Em 2004, abandonou o paraÃso suÃço para retornar a Cuba, que qualifica de „imensa prisáo com muros ideológicos“. Afirma que o fez por motivos familiares. Quem lê o blog fica estarrecido com o inferno cubano descrito por ela. Apesar disso, voltou.Náo poderia ter assegurado um futuro melhor ao filho na SuÃça? Por que regressou contra a vontade da máe? „Minha máe se recusou a admitir que sua filha já náo vivia na SuÃça de leite e chocolate“ (blog dela, 14/08/2007).Na verdade, o caso de Yoani Sánchez náo é isolado. Inúmeros cubanos exilados retornam ao paÃs após se defrontarem com as dificuldades de adaptaçáo ao estrangeiro, os preconceitos contra mulatos e negros, a barreira do idioma, a falta de empregos. Sabem que, apesar das dificuldades pelas quais o paÃs atravessa, em Cuba haveráo de ter casa, comida, educaçáo e atençáo médica gratuitas, e segurança, pois os Ãndices de criminalidade ali sáo Ãnfimos comparados ao resto da América Latina.O que Yoani Sánchez náo revela em seu blog é que, na SuÃça, implorou aos diplomatas cubanos o direito de retornar, pois náo encontrara trabalho estável. E sabe que em Cuba ela pode dedicar tempo integral ao blog, pois é dos raros paÃses do mundo em que desempregado náo passa fome nem mora ao relento…O curioso é que ela jamais exibiu em seu blog as crianças de rua que perambulam por Havana, os mendigos jogados nas calçadas, as famÃlias miseráveis debaixo dos viadutos… Nem ela nem os correspondentes estrangeiros, e nem mesmo os turistas que visitam a Ilha. Porque lá náo existem.Se há tanta falta de liberdade em Cuba, como Yoani Sánchez consegue, lá de dentro, emitir tamanhas crÃticas? Náo se diz que em Cuba tudo é controlado, inclusive o acesso à internet?Detalhe: o nicho Generación Y de Sánchez é altamente sofisticado, com entradas para Facebook e Twitter. Recebe 14 milhões de visitas por mês e está disponÃvel em 18 idiomas! Nem o Departamento de Estado do EUA dispõe de tanta variedade linguÃstica. Quem paga os tradutores no exterior? Quem financia o alto custo do fluxo de 14 milhões de acessos?Yoani Sánchez tem todo o direito de criticar Cuba e o governo do seu paÃs. Mas só os ingênuos acreditam que se trata de uma simples blogueira. Nem sequer é vÃtima da segurança ou da Justiça cubanas. Por isso, inventou a história das agressões. Insiste para que suas mentiras se tornem realidades.A resistência de Cuba ao bloqueio usamericano, à queda da Uniáo Soviética, ao boicote de parte da mÃdia ocidental, incomoda, e muito. Sobretudo quando se sabe que voluntários cubanos estáo em mais de 70 paÃses atuando, sobretudo, como médicos e professores.O capitalismo, que exclui 4 bilhões de seres humanos de seus benefÃcios básicos, náo é mesmo capaz de suportar o fato de 11 milhões de habitantes de um paÃs pobre viverem com dignidade e se sentirem espelhados no saudável e alegre Buena Vista Social Club.
Brasiliens katholische Nachrichtenagentur ADITAL kritisiert Yoani Sanchez: http://www.hart-brasilientexte.de/2009/12/08/yoani-sanchez-scharf-kritisiert-von-brasiliens-katholischer-nachrichtenagentur-adital-kritik-zuvor-auch-von-befreiungstheologe-frei-betto-aus-sao-paulo/
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