SOB REGÊNCIA DE ISAAC KARABTCHEVSKY, OSESP INTERPRETA OBRA DE VILLA-LOBOS RARAMENTE EXECUTADA
    Nos dias 8, 9 e 10 de abril a Orquestra apresenta pela primeira vez a cantata profana Mandú-Çarará, com a participaçáo dos coros sinfônico e infantil “ programa conta também com as Bachianas Brasileiras nº 4 , peças de Rimsky-Korsakov , Rachmaninov e solos do pianista Jean-Louis Steuerman. Parte do repertório sera executado gratuitamente no dia 11 de abril, à s 11h         Nos dias 8, 9 e 10 de abril, o maestro brasileiro Isaac Karabtchevsky volta ao palco da Sala Sáo Paulo para conduzir a Osesp na interpretaçáo da Abertura Grande Páscoa Russa, de Rimsky-Korsakov e da Rapsódia Sobre um Tema de Paganini, de Rachmaninov, com solos do pianista Jean-Louis Steuerman.    A segunda parte do programa será dedicada a Heitor Villa-Lobos: a Orquestra apresenta Bachianas Brasileiras nº 4 e, pela primeira vez, Mandú-Çarará – cantata profana baseada em lendas de Ãndios do Amazonas. A obra, raramente executada em todo o mundo, contará com a participaçáo dos coros Sinfônico e Infantil da Osesp.      No dia 11 de abril, domingo, à s 11h, a Osesp apresentará parte deste repertório gratuitamente na série Concertos Matinais.    Serviços TEMPORADA OSESP 2010Quinta, 08/04 (21h); Sexta, 09/04 (21h); Sábado, 10/04 (16h30).
Preços: de R$ 36 a R$ 122
Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública têm 50% de desconto, mediante comprovaçáo
Recomendaçáo etária: 7 anos
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Ingressos também pela Ingresso Rápido 4003-1212 – www.ingressorapido.com.brEstacionamento: 610 vagas (592 comuns e 18 para Portadores de Necessidades Especiais) – R$ 10.
Sala Sáo Paulo (1484 lugares) “ Pça. Júlio Prestes 16 (11) 3223-3966. CONCERTO MATINALDomingo, 11/04 (11h) ENTRADA FRANCA.  Ingressos retirados a partir da segunda-feira anterior à apresentaçáo, na bilheteria da Sala Sáo Paulo: (11) 3223 3966. (Programaçáo e datas disponÃveis no endereço www.salasaopaulo.art.br, nos programas de bolso distribuÃdos na Sala Sáo Paulo ou pelo telefone 11 3223 3966) Classificaçáo etária: LivreEstacionamento: em dias de concerto matinal – R$ 5.    Repertório  Nikolai RIMSKY-KORSAKOVTikhvin (Rússia), 18 de março de 1844Lyubensk (Rússia), 21 de junho de 1908Abertura Grande Páscoa Russa, Op.36Duraçáo aproximada: 14 minutosAno da composiçáo: 1888  Nesta abertura, Rimsky-Korsakov tentou reproduzir ”a impressáo da missa na manhá de Páscoa, numa grande catedral apinhada de gente de todas as classes, […] o aspecto legendário e pagáo desta festividade, e a transiçáo da solenidade e mistério da noite do Sábado de Aleluia para as irrefreáveis celebrações pagás-religiosas da manhá de Páscoa. De fato, a Páscoa ortodoxa reveste-se de um ânimo visceral bem distante da Páscoa católica, e cria um contraste marcante com o mistério da Semana Santa.Para tornar mais vÃvida sua evocaçáo, o autor baseou-se majoritariamente em temas extraÃdos de uma antiga coleçáo de cantos ortodoxos chamada Obikhod. A introduçáo da obra é dominada por dois hinos, um entoado pelos sopros e o outro pelo violoncelo. As cadências do violino e da flauta representam a luz emanando do Sepulcro no momento da Ressurreiçáo. O allegro que se segue representa os festejos matinais, com o bimbalhar de sinos, ao final combinado com mais temas litúrgicos e com os temas da introduçáo num clÃmax epifânico.   Sergei RACHMANINOVOneg (Rússia), 1º de janeiro de 1873Beverly Hills (EUA), 28 de março de 1943Rapsódia Sobre um Tema de Paganini, Op.43Duraçáo aproximada: 22 minutosAno da composiçáo: 1934 A Rapsódia Sobre um Tema de Paganini tem um forte componente de burla. Primeiro, por náo ser uma rapsódia, mas sim um tema com variações, bem fundamentado nos exemplos de Beethoven e Tchaikovsky. Essas variações agrupam-se em unidades maiores, que dáo a impressáo de constituir os três movimentos de um concerto convencional. O tema, um favorito para a funçáo, pelo seu contorno esbelto e neutralidade expressiva, só é apresentado depois da primeira variaçáo. Escrita rapidamente entre julho e agosto de 1934, a Rapsódia foi estreada em novembro do mesmo ano com o Rachmaninov ao piano, à frente da Orquestra de Filadélfia sob regência de Leopold Stokowski.  Heitor VILLA-LOBOSRio de Janeiro (RJ), 5 de março de 1887Rio de Janeiro (RJ), 17 de novembro de 1959Bachianas Brasileiras nº 4Duraçáo aproximada: 22 minutosAno da composiçáo: 1941 A série de nove Bachianas Brasileiras concentra num gesto unificado uma série de elementos que Villa-Lobos já havia abordado em outras obras, mas náo tinha conseguido ainda esmiuçar e concatenar em uma fisionomia reconhecÃvel. As Bachianas nº 4, originalmente escritas para piano e orquestradas em 1941, trazem alguns dos maiores achados do compositor. Em todos os quatro movimentos, Villa-Lobos sugere espaço, vastidáo, vida borbulhante, com a orquestraçáo que soa cheia numa partitura magra, sem enchimentos e dobramentos desnecessários. Mandú-ÇararáDuraçáo aproximada: 20 minutosAno da composiçáo: 1940 É um mistério o porquê de uma obra táo espetacular ser praticamente desconhecida. Mandú-Çarará pertence a um grupo de peças como A Floresta do Amazonas ou Descobrimento do Brasil, em que Villa-Lobos conjuga o tratamento coral com outros gêneros, sem abdicar da opulência orquestral. Evidentemente, Mandu-Çarará é uma cantata profana, mas a partitura de piano traz o subtÃtulo ”Bailado, apesar de náo haver registro de que ela tenha sido apresentada sob essa forma.Mandu-Çarará é o deus da dança. Um Ãndio abandona seus filhos no meio da floresta para que a menina se case com Mandu-Çarará, mas eles se perdem e acabam por se encontrar com o Curupira, que quer atraÃ-los para sua cabana e devorá-los. Eles enganam o Curupira, entram em sua cabana, matam sua mulher, jogam-na num tacho de guisado e fogem. O Curupira come o guisado e sai à caça das crianças, mas quando sua própria barriga responde a seus gritos ele percebe que devorou sua mulher. Os espÃritos da floresta se entristecem com ele e as crianças conseguem encontrar o caminho de volta à aldeia, onde Mandu-Çarará espera para festejarem juntos, numa apoteose de dança e brincadeira.Na obra, Villa-Lobos estabelece o contraste entre o estilo soturno do coro adulto, representando o Curupira, e a leveza serelepe do coro infantil, num texto em nheengatu de forte caráter onomatopéico. A exuberância da floresta é retratada pela polifonia e pelas várias camadas de atividade sonora simultâneas.      Resumos baseados nos originais escritos pelo violonista, regente e professor Fabio Zanon  para o programa de concertos da Osesp. Regente  Isaac KarabtchevskyÚltima vez com a Osesp em abril de 2009 Desde 2004, Isaac Karabtchevsky é o diretor musical da Orchestre National des Pays de La Loire, na França, e, no Brasil, diretor artÃstico das orquestras Petrobras Sinfônica do Rio de Janeiro e da Sinfônica de Porto Alegre. Em 2007, recebeu do Ministro da Cultura da França o tÃtulo de Cavaleiro das Artes e das Letras. Na Ãustria, em virtude de sua importante atividade em Viena, recebeu a comenda Grande Mérito à Cultura, reconhecimento concedido pela primeira vez a um artista brasileiro.De 1969 a 1996, participou ativamente da vida musical brasileira, dirigindo a Orquestra Sinfônica Brasileira, com a qual realizou duas importantes turnês internacionais, pela Europa e pelos Estados Unidos. Foi também diretor artÃstico da Tonkünstler de Viena, realizando várias turnês internacionais.Sua carreira internacional levou-o a dirigir concertos e óperas em teatros e orquestras de grande prestÃgio, tais como Staatsoper e Musikverein (Viena), Concertgebouw de Amsterdá, Royal Festival Hall de Londres e Sala Pleyel de Paris. Regeu ainda no Kennedy Center de Washington e no Carnegie Hall de Nova York. Na Itália, apresentou-se nos teatros de Palermo e Communale de Bolonha, na Accademia Nazionale di Santa Cecilia (Roma) e na Orquestra Sinfônica da RAI de Turim.De 1995 a 2001, Isaac Karabtchevsky foi diretor musical do Teatro La Fenice de Veneza, onde dirigiu importantes produções operÃsticas. Solista Jean-Louis Steuerman – pianoÚltima vez com a Osesp em outubro de 2003, no Concerto nº 2 Para Piano de Villa-Lobos Nascido em uma famÃlia de músicos, o carioca Jean-Louis Steuerman começou os estudos de piano com quatro anos de idade e, aos 14, estreou com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 1967 ganhou uma bolsa de estudos do Conservatório de Nápoles e transferiu-se para Europa.Conquistou o segundo prêmio na Competiçáo J.S. Bach em 1972, em Leipzig; estreou nos BBC Proms em 1985 com o Concerto em Ré Menor de Bach. Desde entáo, esteve à frente das sinfônicas de Londres, Basel, Berlim, Miláo, City of Birmingham, Baltimore, Indianápolis, Bournemouth Sinfonietta; filarmônicas Real de Londres, Real de Liverpool, da Flórida, Helsinque, Nouvel Orchestre, além da Orquestra de Câmara Inglesa, Hallé, Tonhalle de Zurique, Orquestra de Câmara da Polônia e Gewandhaus de Leipzig.Apresentou-se por toda a Europa, América do Norte e Japáo, tendo participado de importantes séries de recitais nos três continentes, com regentes como Claudio Abbado, Kurt Masur, Heinz Holliger, entre outros.Sua discografia inclui Variações Goldberg de Bach (Act Sud), The Age of Anxiety de Bernstein pelo (Naxos) e as Bachianas Brasileiras nº 3 de Villa-Lobos (BIS). Para o selo Philips, gravou as Sonatas Para Piano de Scriabin, a obra completa para piano e orquestra de Mendelssohn com a Orquestra de Câmara de Moscou, concertos para piano de Bach, com a Orquestra de Câmara da Europa e as Seis Partitas de Bach “ por esse CD, recebeu o Diapason d™Or. Gravou ainda as três suÃtes para piano de Girolamo Arrigo, bem como as obras completas para piano de Othmar Schoeck.  Osesp “ Desde 1954, a Osesp trilhou uma história de conquistas, que culminou em uma instituiçáo reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade e excelência. Foi dirigida pelo maestro Souza Lima e pelo italiano Bruno Roccella, mais tarde sucedidos por Eleazar de Carvalho, que por 24 anos permanece à frente da Orquestra e deixa um projeto para sua reformulaçáo. Com o apoio do Secretário de Cultura e o empenho do Governador Mario Covas, em 1997 o maestro John Neschling é escolhido para assumir a direçáo artÃstica e conduzir essa nova fase na história da Osesp. A Sala Sáo Paulo é inaugurada em 1999 e, nos anos seguintes, sáo criados os coros Sinfônico, de Câmara, Juvenil e Infantil; o Centro de Documentaçáo Musical Maestro Eleazar de Carvalho; o Serviço de Assinaturas; o Serviço de Voluntários; os Programas Educacionais; a editora de partituras Criadores do Brasil; e a Academia da Osesp. Em maio de 2009, a Osesp ganha o XII Prêmio Carlos Gomes na categoria Orquestra Sinfônica, pelo conjunto de apresentações realizadas durante o ano de 2008. Indicada pela revista inglesa Gramophone como uma das três orquestras emergentes no mundo à s quais se deve prestar atençáo, a Osesp dá continuidade ao projeto de ampliaçáo constante da cultura musical brasileira e para a Temporada 2010 conta com o maestro francês Yan Pascal Tortelier como regente titular e o músico e escritor Arthur Nestrovski como diretor artÃstico.InstituÃda em junho de 2005, a Fundaçáo Osesp administra a Orquestra, a Sala Sáo Paulo e, conseqüentemente as relações de trabalho de mais de 290 pessoas “ entre músicos, administraçáo e técnicos “ permitindo maior agilidade administrativa, ampliaçáo de parcerias e melhoria na qualidade dos serviços oferecidos.Â
« Brasilien, José Murilo de Carvalho – wem nützen Banditendiktatur und No-Go-Areas. Wie Brasiliens Gewalt-Gesellschaftsmodell u.a. in Deutschland kopiert wird. José Murilo de Carvalho, Historiker und Mitglied der brasilianischen Dichterakademie, und Soziologe Luiz Eduardo Soares über Slumpolitik, Ersticken von Protestpotential, verhinderte Politisierung. Berlinale-Gewinner „Tropa de Elite“, Paulo Coelho, Tony Blair. – Brasilianische Zuckerfrachter mit Sand beladen – zwei Importländer schickten jetzt „Zuckerschiffe“ zurück, laut Landespresse. »
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