Laut Medienberichten war den Indios zuvor von der Justiz erlaubt worden, Rinderzüchtern die etwa 20000 Quadratkilometer große Flußinsel zu verpachten. Die entsprechende Entscheidung wurde indessen im Juni 2010 annulliert. Zu den Argumenten zählte, die Viehzucht habe zu Abholzung und Brandrodungen geführt, außerdem illegale Jagd und Fischfang gefördert. Pro Weiderind in Indianergebiet waren den Indios laut Landesmedien 5 Real gezahlt worden. Wie es hieß, bestellte der Häuptling stets einen Mietwagen, wenn er Käufe in der Stadt tätigen wollte. Der bischöfliche Indianermissionsrat CIMI war den Angaben zufolge gegen die Verpachtung, weil sie verfassungswidrig sei. Verpachtung dieser Art durch Indios wird indessen immer wieder in den Landesmedien gemeldet.
Brasilianische Umweltschützer, darunter der renommierte Artenexperte Fabio Olmos, haben seit Jahren die Naturzerstörung durch Indianer auf der Flußinsel angeprangert:
 „In Nordbrasilien haben die Indianer einen ganzen Nationalpark vernichtet, haben eine riesige Flußinsel abgefackelt, um Weideland zu schaffen, haben das gesamte Gebiet an Viehzüchter verpachtet.“
Beim Überfliegen der Insel mit Maschinen der Regionalluftfahrt ließen sich seit Jahren die verheerenden Brandrodungen sehr gut beobachten – das Umweltministerium in Brasilia, damals geführt von der jetzigen evangelikalen Präsidentschaftskandidatin Marina Silva, griff nicht ein. Auf der Insel weideten bereits etwa 100000 Rinder von Nicht-Indios.
In der Region von Dourados, Brasiliens größtem Indioreservat, verpachten Indioführer sogar große Ländereien an Großgrundbesitzer für den Sojaanbau, wie der dortige Indio-Arzt Zelik Trajber anprangert. http://www.hart-brasilientexte.de/2009/04/30/birdwatchers-gedreht-in-dourados-brasilien-das-umfeld-des-italienisch-brasilianischen-streifens-politisch-korrekte-vereinfachungen/#more-2156
Bei Brandrodungen verbrennen Tiere massenhaft lebendig: http://www.hart-brasilientexte.de/2009/05/20/tiere-verbrennen-lebendig-massenhaft-in-brasiliens-pantanal-bewahrung-der-schopfung-bischof-erwin-krautler-profitgier-zerstort-amazonien/
http://www.dradio.de/dkultur/sendungen/wissenschaft/1081848/
Amazonasoper und Realität: http://www.hart-brasilientexte.de/2010/05/12/die-mit-grosen-medialen-vorschuslorbeeren-bedachte-amazonasoper-eine-sammlung-von-theaterkritiken-uber-das-resultat/
Yanomami-Traditionen, Time-Life-Buch “Der Amazonas”:
Behinderte Kinder werden getötet, die eigene Frau wird dem Gast zum Geschlechtsverkehr angeboten. Auch die lukrative Indianer-Industrie Deutschlands legt großen Wert darauf, solche wichtigen Details indianischen Lebens, indianischer Wertvorstellungen zu verheimlichen, zu vertuschen, zu unterschlagen. “…und der Gastgeber – nun, er bietet ihm seine Frau an. Eine Form von Gastfreundschaft…Natürlich ist die Frau nicht immer einverstanden, und dann gibt es Ärger”. Google-Suche, Stichwort Yanomami… Mit Indianerverklärung läßt sich nach wie vor sehr viel Geld verdienen.
Ausriß: “Häufig werden Frauen aus anderen Stämmen geraubt. Einige von ihnen werden die Ehefrauen der Männer, die sie geraubt haben. Sie können sich glücklich preisen, denn nicht wenige ihrer Leidensgenossinnen erwartet ein anderes Schicksal – das von Prostituierten in dem neuen Verband. Diese Frauen haben kaum den Rang von menschlichen Wesen…”
„Ministério Público Federal libera gado na Ilha do Bananal
Toda esta desgraça econômica e ecológica (econômica porque é conhecida a miséria da maior parte dos assentados locais) se dá exatamente na ”zona de conservaçáo da APA, o que náo apenas mostra (de novo) o solene desprezo do Incra por instrumentos de conservaçáo e normatizaçáo do uso do solo, mas também a bem conhecida fragilidade das APAs como instrumento de conservaçáo. O observado no Tocantins apenas apóia a definiçáo das APAs como ”áreas de p… alguma, nas antológicas palavras de um antigo chefe meu, ex-diretor do Instituto Florestal de Sáo Paulo.A transformaçáo das florestas do rio Caiapó em mandiocais e capinzais é trágica porque estas florestas de transiçáo constituem uma das menos conhecidas, e mais destruÃdas, parcelas do grande bioma amazônico. Mais uma biblioteca queimada.Capivara na miraAs histórias dos zoneamentos estaduais em Rondônia e Tocantins mostram, para mim, a prática e uso do Incra de funcionar ao arrepio da lei. Me lembram também que a palavra de ordem quando se trata de discutir a ocupaçáo da Amazônia ou outras regiões sensÃveis é ”vamos fazer um zoneamento. Mas qual o valor de se gastar os tubos em um zoneamento, ”planejamento participativo, mapas bonitos e muito papel se uma agência governamental é a primeira a ignorá-lo, mesmo quando se torna lei? Qual o valor da lei se os bandidos estáo dentro do governo?É possÃvel desfiar uma lista interminável de atrocidades ambientais e imbecilidades cometidas nos últimos anos pelo Incra. Coisas como assentamentos encostados nos limites de unidades de conservaçáo como a Reserva Biológica Poço das Antas (RJ) e a Estaçáo Ecológica de Murici (AL). A primeira já sofreu incêndios devastadores causados pelos assentados, e a caça é um problema sério (apesar das décadas de projetos de ”educaçáo ambiental atrelados ao projeto de conservaçáo dos micos-leões). Na segunda, maior concentraçáo de espécies ameaçadas do Brasil, há mais de 6 mil pessoas no seu entorno imediato que vêem suas florestas como fonte de lenha, madeira de construçáo e carne para a panela.No rol dos absurdos merece destaque a proposta de implantar assentamentos como parte de um ”corredor ecológico entre os parques nacionais Serra das Confusões e Serra da Capivara (PI). Todos que visitam a Serra da Capivara, onde trabalhei, a consideram um modelo de como unidades de conservaçáo deveriam ser gerenciadas no Brasil, pelo menos se o indicador de desempenho reflete conservaçáo da biodiversidade, do patrimônio cultural e geraçáo de empregos. Ao invés de fortalecer a gestáo da área e duplicar a experiência no abandonado Serra das Confusões, o que o governo federal tem feito é sabotá-la da forma possÃvel. O sucesso da Capivara, gerenciado por uma ong que tem demonstrado competência e seriedade, faz um gritante contraste com as áreas gerenciadas apenas pelo governo. As conclusões sobre a competência e probidade governamentais resultantes deste contraste certamente angariam a inimizade de setores do governo quanto ao modelo Serra da Capivara.E recentemente surgiu esta idéia de implantar vários assentamentos junto ao parque, embora a experiência mostre que colocar um assentamento do Incra junto a uma área protegida é equivalente a ter um pedófilo cuidando de um jardim de infância. Só um fator excepcional impedirá um malfeito de acontecer.Na regiáo a coisa é piorada por fatores culturais, especialmente da parcela masculina, adepta do ”se mexer mate, se crescer corte. Este fator é simbolizado pelo assassinato, poucos anos atrás, de uma vigia do parque pelo seu próprio irmáo, caçador notório a quem ela havia recusado a entrada no parque. O sujeito matou a irmá a golpes de facáo e a máe dos dois deu razáo a ele devido ao comportamento ”absurdo da moça… Náo preciso dizer que o assassino recebeu apoio de parte expressiva da populaçáo. Que é quem o Incra quer colocar morando ao lado do parque.O inacreditável é que este projeto tem o aval do Ministério do Meio Ambiente e recebe recursos do GEF (Global Environment Facility), apesar de sua imbecilidade inerente. Quem resolveu financiar a coisa deveria ver o que os assentados em potencial (boa parte dos quais mora nas cidades) fizeram nas frágeis áreas de caatinga arbórea e florestas secas da regiáo. O que foi feito no antigo vale florestado do Boqueiráo Grande, hoje calcinado. É deprimente ter fomentadores de destruiçáo dentro do próprio MMA que se associam a interesses duvidosos de setores do Incra.Pois o representante do Incra nesta história é um padre católico que será candidato a um cargo e certamente se beneficiará na mesma medida em que mais eleitores forem assentados. Esta figura justifica a idéia com frases como ”Temos experiências deste tipo em outras áreas do Brasil, onde existem parques ambientais. O homem vive em harmonia com a natureza e seus planos para os assentados em uma área de caatinga sem infra-estrutura é que aqueles ”seráo capacitados para produzir cactos e flores próprias dos cerrados (sic) para a venda direta aos turistas. Só mesmo um profissional do sobrenatural para ter tal dissociaçáo da realidade e ter essas idéias. Afinal, fé é acreditar mesmo na ausência de evidências, e apesar das evidências.Por que o Incra ainda existe?Posso também lembrar dos assentamentos feitos nos poucos remanescentes de Mata Atlântica do nordeste da Bahia, de Alagoas, Pernambuco ou da turÃstica ”Costa do Descobrimento. Ou em florestas maduras que já foram as reservas legais de grandes propriedades no Pará. Poucos meses atrás foi divulgado que mais de 30 mil hectares de Mata Atlântica foram destruÃdos no interior do Paraná para criar novos assentamentos em áreas invadidas sob beneplácito de um governo que prima por ignorar a lei.De fato, o Incra deve ser o maior responsável individual pela destruiçáo recente da Mata Atlântica no Brasil.Até há pouco, 95% dos assentamentos rurais náo dispunham de licenciamento ambiental. Ou seja, estes assentamentos sáo ilegais e nunca deveriam ter sido estabelecidos. O presidente do Incra diz que isto ”está sendo providenciado, o que é inócuo, pois nenhum assentamento implantado será removido mesmo que o órgáo licenciador, ou mesmo os Ãndices de produçáo, mostre que a idéia foi idiota e é melhor pedir desculpas e ir trabalhar em outro lugar.Este exemplo se junta ao da hidrelétrica de Barra Grande e outros que mostram que o licenciamento ambiental no Brasil se tornou mera etapa burocrática para o processo ganhar mais um carimbo, e náo uma instância decisória.A tranqüilidade com que o Incra destrói a natureza para gerar mais pobreza nos faz questionar por que o órgáo ainda existe depois de décadas de náo resoluçáo de problemas. Afinal, náo é apenas uma questáo do órgáo ser ineficiente. O Incra é um poço de corrupçáo, o que é uma notÃcia antiga. Nos últimos meses, operações da PolÃcia Federal descobriram enormes esquemas de fraude executados por dirigentes do órgáo no Pará, Mato Grosso, Rondônia, Amapá… É curioso que o mesmo órgáo que alegremente distribui terras públicas náo tenha a mesma desenvoltura em, por exemplo, ajudar a resolver a questáo fundiária das unidades de conservaçáo.Ajudaria se náo apenas o Incra, mas todo o governo, se profissionalizasse e indicadores de desempenho tecnicamente embasados fossem adotados. Que as reais questões sociais tivessem um tratamento técnico e náo polÃtico. E as suas causas de fundo fossem enfrentadas.A questáo de fundo é que a agricultura familiar tradicional tem uma dinâmica que a torna por princÃpio insustentável. Onde há uso de máo-de-obra familiar e técnicas primitivas é vantagem gerar famÃlias grandes, pois os filhos constituem máo-de-obra barata que trabalha a troco de comida.O problema é que uma propriedade pode ser dividida até um limite entre os herdeiros, e rapidamente é gerado um excedente populacional que demanda novas terras. Sendo as terras um recurso com limite natural, está criado um problema que pode chegar à barbárie. Como descrito de forma sagaz por Jared Diamond em ”Colapso, a superpopulaçáo foi um dos fatores geradores do genocÃdio de Ruanda, paÃs de base agrária com uma sociedade multicultural que náo deu muito certo.Vários paÃses europeus resolveram o problema dos excedentes camponeses através da emigraçáo, que foi associada ao crescente nÃvel educacional e urbanizaçáo seguidas por uma transiçáo demográfica que estabilizou suas populações. No campo, houve uma tecnificaçáo crescente da agricultura, com menor demanda de máo-de-obra e maior renda para quem ficou no negócio. Isto resultou no acesso ao Primeiro Mundo. Por aqui ainda estamos gerando excedentes que náo sabemos como aproveitar, e que sáo despachados para a Amazônia.A grande questáo é como equilibrar populaçáo e recursos. Em outras palavras, evitar excedentes populacionais. Viver segundo a definiçáo da sustentabilidade, ou seja, dentro de limites.
O Brasil é um paÃs urbano, e esta tendência se torna cada vez mais marcante mesmo na Amazônia. As cidades, e náo o campo, concentram os problemas sociais e o desemprego. É ali que as ações deveriam se concentrar. O foco insistente nisto que chamam de reforma agrária é mais saudosismo dos revolucionários fracassados de décadas passadas do que uma leitura realista das questões sociais.
Voltar atrás é impossÃvel. Mas podemos decidir o que faremos daqui para a frente.
* Fábio Olmos é biólogo e doutor em zoologia. Tem um pendor pela ornitologia e gosto pela relaçáo entre ecologia, economia e antropologia. Embora sempre tenha as aves na cabeça, dizem que náo tem miolo de passarinho. Atua como consultor ambiental para a iniciativa privada, governos e ongs, e tem um gosto incurável por discutir polÃticas ambientais e viajar pelo mundo para ver bichos e a gestáo de recursos naturais
 http://www.hart-brasilientexte.de/2009/03/03/hakani-suruwaha-und-der-kindermord-in-brasilien/
„As vezes ouve se ao longe o choro abafado da crianca, abandonada para morrer na mata. O choro só cessa quando a crianca desfalece, ou quando é devorada para algum animal. Ou quando algum parente, irritado com a insistencia daquele choro, resolve silencia-lo com uma flecha ou um porrete.“
(Laut Zitat hört man teils von weitem noch das Weinen des Kindes, das im Wald zum Sterben zurückgelassen wurde. “Das Weinen hört nur auf, wenn das Kind stirbt oder wenn es durch irgendein Tier aufgefressen wird. Oder wenn ein Verwandter, irritiert von diesem fortdauernden Weinen, beschließt, es mit einem Pfeil oder einem Knüppel zum Verstummen zu bringen.)
Indianer in Amapá.
Linda Poppe/Survival International – Wahrheit oder Fake News?: „Survival argumentiert, dass die Indigenen und das lässt sich mittlerweile auch durch wissenschaftliche Studien belegen, eigentlich die besten Hüter ihrer Gebiete sind. Zum Beispiel sind 80 Prozent der biologisch vielfältigsten Gebiete der Welt gleichzeitig Land von indigenen Völkern, das heißt sie leben darauf und nutzen es.“ DLF
Poppe unwidersprochen im Relotius-Spiegel 2022:
Ausriß Spiegel: “Viele Studien zeigen, dass etliche dieser klassischen Wildnisgebiete wie die Serengeti oder auch Regenwälder im Amazonas teilweise seit Tausenden Jahren von Menschen bewohnt, gemanagt und auch verändert wurden. Diese Naturlandschaften sind so artenreich aufgrund und nicht trotz der indigenen Bevölkerung.” Wahrheit oder Fake News?
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https://blog.viventura.de/nachgefragt_indigene-voelker-im-amazonasgebiet
« Brasiliens kuriose „Armutsgrenze“ unter Lula – wer umgerechnet etwa 65 Euro monatlich verdient, gilt nicht mehr als arm…“Lulas Delirien in der Financial Times“. Adveniat in Sao Paulo 2011. – Rio de Janeiro beinahe so teuer wie Berlin, laut Businessweek-Ranking. „The worlds most expensive cities.“Und die Einkommen in beiden Städten? Lebenshaltungskosten unter Lula. „Futebol: Pao e Circo moderno?“ »
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