„Folhaweb“ in Roraima:
03/08/2011 17h00
Vanessa Lima
Para por fim a um desentendimento entre indígenas das comunidades Xikawa e Cachoeira na reserva Yanomami, a Fundação Nacional do Índio (Funai) em Roraima e a Hutukara Associação Yanomami realizou na manhã de ontem uma reunião com as lideranças dos grupos indígenas.
http://www.d24am.com/amazonia/povos/india-sateremawe-e-presa-por-suspeita-de-trafico-de-drogas/32505
Yanomami-Traditionen, Time-Life-Buch “Der Amazonas”:
Behinderte Kinder werden getötet, die eigene Frau wird dem Gast zum Geschlechtsverkehr angeboten. Auch die lukrative Indianer-Industrie Deutschlands legt großen Wert darauf, solche wichtigen Details indianischen Lebens, indianischer Wertvorstellungen zu verheimlichen, zu vertuschen, zu unterschlagen. “…und der Gastgeber – nun, er bietet ihm seine Frau an. Eine Form von Gastfreundschaft…Natürlich ist die Frau nicht immer einverstanden, und dann gibt es Ärger”. Google-Suche, Stichwort Yanomami… Mit Indianerverklärung läßt sich nach wie vor sehr viel Geld verdienen.
Ausriß: “Häufig werden Frauen aus anderen Stämmen geraubt. Einige von ihnen werden die Ehefrauen der Männer, die sie geraubt haben. Sie können sich glücklich preisen, denn nicht wenige ihrer Leidensgenossinnen erwartet ein anderes Schicksal – das von Prostituierten in dem neuen Verband. Diese Frauen haben kaum den Rang von menschlichen Wesen…”
Na semana passada houve o início de um conflito entre as duas comunidades. Ninguém saiu ferido. Indígenas da Cachoeira iniciaram o ataque, mas a comunidade Xikawa recuou e fugiu para uma fazenda fora da terra indígena evitando o confronto.
Segundo o coordenador da Frente de Proteção Yanomami da Funai, Michel Idris da Silva, o desentendimento foi ocasionado devido aos trabalhos que estão sendo desenvolvidos junto a comunidade Xikawa. Os indígenas da Cachoeira se mostraram revoltados por não estarem sendo atendidos da mesma forma e decidiram pelo conflito como forma de demonstrar a insatisfação.
“As lideranças foram chamadas porque estavam em conflito para uma reunião de pacificação. Logo que soubemos do ocorrido, a Funai foi para a reserva e já articulou uma solução junto às comunidades. Foram feitos acordos de convivência e compensações para resolver o conflito, mas faltava uma discussão para encerrar de vez o problema”, disse Idris.
A grande questão, de acordo com o servidor da Funai, é que os índios da Cachoeira estão deixando de desenvolver suas terras para trabalhar nas fazendas próximas à comunidade, no município de Caracaraí, em troca de comida. Este ciclo vicioso acaba acontecendo devido ao contato dos indígenas com os não-índios.
As comunidades da faixa chamada de fronteira leste, que são as que estão mais próximas das cidades, têm um trajeto histórico de fricção desde a época da construção de rodovias como a BR-174. “Os indígenas foram explorados e adquiriram vícios dos não-índios. A relação de dependência é muito maior agora. Quanto mais a nossa sociedade vai se aproximando deles, mais essa fricção é crítica”, explicou.
Por outro lado a comunidade Xikawa vive e produz em suas terras necessitando apenas de apoio nas atividades das representações indígenas. Foram feitos poços artesianos, instalado motor gerador e até uma casa de produção de farinha funciona na comunidade.
“A comunidade Cachoeira entrou em um ciclo vicioso porque enquanto está trabalhando para o fazendeiro em troca de comida e bebida os indígenas não estão fazendo a roça para se alimentar. Então eles nunca têm o que comer e viram dependentes do fazendeiro que acaba explorando ainda mais eles”, destacou Michel Idris.
Servidores da Funai irão para a comunidade para ajudar os indígenas a saírem do chamado ciclo vicioso. Cachoeira receberá ajuda na construção da roça para que dali possa tirar sua alimentação, dentre outras coisas necessárias para a sobrevivência da comunidade.
Andrezza Trajano
Tem aumentado o número de indígenas feridos em acidentes com armas de fogo. Segundo o administrador da Funai, Gonçalo Teixeira, as armas chegam aos índios por meio de garimpeiros, que exploram ilegalmente os minérios do território.
A Hutukara Associação Yanomami denunciou que além de armas, os garimpeiros também levam munição e bebida alcoólica. A associação diz que já denunciou o caso à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal.
VANEZA TARGINO
No Dia Nacional de Combate ao Abuso e Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, lembrado ontem em todo o país, a Folha confirmou a existência de uma investigação da Polícia Civil que envolve oito crianças indígenas de 4 a 15 anos de uma única família que vinham sendo abusadas e molestadas sexualmente por vários parentes adultos do sexo masculino.
As oito irmãs vivem numa comunidade indígena no Município de Amajari. Para preservar a investigação, o nome da comunidade não será divulgado. O caso veio à tona após a mãe de uma adolescente de 13 anos suspeitar da gravidez da filha. Ela fez o registro na Delegacia da Polícia Civil de Pacaraima. Ontem, as crianças foram submetidas a exames de conjunção carnal no Instituto Médico Legal (IML) em Boa Vista e existe a suspeita de uma das vítimas de fato estar grávida.
A Folha apurou que um professor indígena, que dava aulas na comunidade, foi exonerado após solicitar providências do administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai), que disse ao professor para “deixar de lado o caso, porque isso [estupro] é assunto dos índios e que não poderia se meter na questão cultural da comunidade”, conforme uma fonte ouvida pela Folha. A testemunha afirma ainda que os crimes vinham sendo cometidos por pai, avó, tios e primos contra as meninas. “As crianças falaram tudo para o professor”.
As meninas são acompanhadas por uma conselheira tutelar do Município de Pacaraima. A gravidez da adolescente ainda será confirmada após testes laboratoriais. Após o exame no IML, que ainda não havia sido concluído até o início da noite de ontem, as crianças ainda seriam ouvidas pelo delegado responsável pelas investigações e os mandados de prisão poderiam ser cumpridos ainda na noite de ontem.
« Brasilien: Attentat auf Richterin, Mutter von drei Kindern, in Rio de Janeiro durch Todesschwadron. Neue öffentliche Proteste. Menschenrechts-NGO „Rio de Paz“ – und banale Tourismus-und Fußball-WM-Propaganda. – Brasilien: Attentat auf Richterin von Rio – Bundespolizei wußte von Mordplan, doch keinerlei Personenschutz, laut Landesmedien. Todesschwadronen weiter hochaktiv in Brasilien. Menschenrechtslage unter Rousseff-Regierung. Tony Blair und Sergio Cabral. »
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