Piza, aus dem exzellenten Team der wichtigsten nationalen Qualitätszeitung „O Estado de Sao Paulo“, setzte in Brasiliens außergewöhnlich gutem investigativen und orientierenden Journalismus neue Qualitätsmaßstäbe, war wesentlich mitverantwortlich für das auffällig hohe Niveau der Qualitätsmedien – als ausländischer Kollege konnte man ihn angesichts mitteleuropäischer Medien-Misere u.a. wegen seiner Presse-und Ausdrucksfreiheit nur beneiden, und von ihm viel lernen. Piza war unter Brasiliens Journalisten und allen anderen Nachdenkenden des Landes schlichtweg Pflichtlektüre, brachte in seiner Wochenendanalyse stets sämtliche Bereiche brasilianischer Realität zusammen, wechselte brillant von Kultur zu Politik, Wirtschaft, Soziologie, Wissenschaft und prägnanten Beobachtungen aus dem Alltagsleben. Seine kurze Rubrik „Por que nao me ufano“ war exzellent – auch wegen der auf den Punkt gebrachten Kritik an den jeweiligen Regierungen – was Piza, wie zu vermuten ist, großem Druck von verschiedenster Seite aussetzte. Natürlich war Piza-Stoff auch chancenlos im derzeitigen mitteleuropäischen Kulturjournalismus. Einer wie Piza hätte heute in sogenannten deutschsprachigen Qualitätsmedien nirgendwo eine Probezeit überlebt.
Daniel Piza – unersetzlich.
Para o diretor de Desenvolvimento Editorial do Estado, Roberto Gazzi, o Brasil perde um de seus mais brilhantes jornalistas. „Um profissional completo, capaz de fazer uma grande reportagem especial, dar furos em varias áreas e manter um coluna semanal brilhante, onde tratava de temas variados.“ Gazzi conta que Piza aprendeu com seu mestre Paulo Francis a sempre desconfiar das verdades oficiais e das unanimidades. „Muito bem preparado intelectualmente, ia com facilidade da cultura ao esporte, sempre com olhar crítico. Era um exemplo para seus colegas.“
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,corpo-de-daniel-piza-e-enterrado-em-sp,817461,0.htm
“Eine der größten Schwierigkeiten des kulturellen Beobachters angesichts der politischen Szenerie Brasiliens ist, nicht der Versuchung zu Fatalismus oder Zynismus nachzugeben. Schließlich sind es soviele Dinge, die sich seit so langer Zeit wiederholen…” Daniel Piza, O Estado de Sao Paulo, 2011
http://www.hart-brasilientexte.de/2010/07/15/daniel-piza-eine-trane-fur-paulo-moura-musik-anklicken/
“Jeder, der im optimistischen Chor nicht mitsingt, wird angesehen als unangenehmer Geselle, Spaßverderber, Antipatriot.”(Daniel Piza)
Piza – natürlich scharfer Niemeyer-Kritiker: „A arquitetura dos sistemas institucionais é mais desumano que a de Niemeyer.“2011, eine seiner letzten Kolumnen (Piza darf über Niemeyer schreiben, was in deutschsprachigen Medien verboten ist)
Por que nao me ufano – die letzte:
Por que nãomeufano (2). O primeiro ano de Dilma Rousseff, como previsto, não disse a que veio.Imagino que os membros do governo durmam bem, cientes de que o índice de popularidade espelha o do emprego, como as últimas pesquisas comprovaram.A arrecadação continua subindo, apesar da desaceleração produtiva, e o investimento estrangeiro especulativo quase cobre o déficit gerado pelas importações. Logo, sendo pequenos os riscos políticos e econômicos a curto prazo, eles apostam na força inercial da cultura brasileira. E não fazem nada: nenhum programa eficiente, nenhuma reforma estrutural, nada. Já a realidade cotidiana, que não necessariamente aparece nas intenções de voto (por que o eleitor vai trocar seis por meia dúzia, se as coisas não estão tão ruins e os políticos parecem todos iguais?), é sofrida.O custo de vida beira o absurdo. A arquitetura dos sistemas institucionais é mais desumana que a de Niemeyer, como se vê no corporativismo do Judiciário e no racismo das polícias. A insegurança e a habitação têm índices calamitosos. A corrupção corrói o dinheiro e o espírito público, impune como sempre (quais dos ministros demitidos por pressão pública serão de fato julgados e condenados?). Etc.Mas o brasileiro não desiste nunca…E nem protesta.
Por que não me ufano (2). Foi divertido ler que o ex-presidente Lula ficou „irritado“ com a posição do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano, 84º. Puxa, mas o Brasil não é a „bola da vez“, os „olhos do mundo“ não estão todos voltados para cá, viva Neymar, seja tropical? O que ninguém consegue é expor um argumento plausível em defesa de melhor posição no ranking. Afinal, num país onde metade da população não tem esgoto, estuda pouco e mal e trabalha na informalidade, enquanto a impune classe política desfila corrupção crescente, cadê o desenvolvimento humano? Isso sem falar que o crescimento do PIB vai ser mais uma vez medíocre.
Em tempo: se Dilma Rousseff quisesse mesmo acabar com o assalto ao dinheiro público na Esplanada dos Ministérios, teria escolhido ministros melhores, reduzido e não aumentado o número deles e proposto corte de cargos de confiança e outras medidas administrativas. Não tem faxina nenhuma; o lixo é que não para de se acumular.
Brasiliens gigantischer Mensalao-Skandal – von Piza stets treffend analysiert:
http://meyreannebrito.wordpress.com/2006/11/22/no-ar-as-palavras/
« Brasiliens Gewaltkultur – Landesmedien zeigen Foto von patrouillierendem MPi-Banditen an Rio de Janeiros Stadtautobahn Linha Vermelha. Terror gegen Slumbewohner. Was in Brasilien alles anders ist…Deutsch-brasilianisches Jahr von 2013 bis 2014. „Gemeinsame Werte“. – Brasilien. Wie Rio de Janeiro tickt:“Rios Silvester – Rekord in Müll und Dreck.“ „Rap das Armas“. »
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