Aus den bekannten Gründen ist die Menschenrechtsaktivistin in Ländern wie Deutschland völlig unbekannt.
“Brasilien ist eine stabile Demokratie und respektiert die Menschenrechte.” Staatspräsidentin Dilma Rousseff bei der Stimmabgabe 2012 in Porto Alegre, laut Landesmedien.
Brasilien – die Faktenlage: http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/20/brasilien-daten-statistiken-bewertungen-rankings/
Brasilien – Folter heute: http://www.hart-brasilientexte.de/2009/12/12/folter-ohne-ende-tortura-sem-fim-brasiliens-soziologiezeitschrift-sociologia-uber-folter-unter-der-lula-regierung/
Zeit-Leser:
„Hätte jedes Land einen Präsidenten wie Lula, dann wäre unsere Welt ein besserer Ort. Er ist kein Politiker, er ist ein Staatsmann.“ Deutscher Leserbrief an die „Zeit“.
Ausriß.
Ativista vira ouvidora da polícia após denúncia de violência e ameaça
Liderança de direitos humanos, Valdênia Aparecida Paulino Lanfranchi denunciou a violência policial em Sapopemba, periferia leste de São Paulo.
Ameaçada, precisou sair do país por duas vezes. Foi a primeira pessoa a entrar no programa federal que defende ativistas.
A polícia entrava na favela e colocava música de Vivaldi. Enquanto o som tocava, eles abusavam de mulheres, torturavam e assassinavam pessoas. Acontecia em Sapopemba, na zona leste de São Paulo, no início dos anos 2000.
Eu denunciei. Policiais foram afastados. Sofri ameaças. Em 2003, fui a primeira pessoa a ingressar no programa de proteção federal aos defensores de diretos humanos.
Ficava cada vez mais indignada com as diferenças sociais, com a violência. Muito cedo se aprendia o limite entre a vida e a morte. Havia esquadrões da morte, grupos de extermínio.
As mães da favela foram minhas mestras: não desistiam da vida mesmo chorando os filhos assassinados.
Comecei a me preocupar com as meninas do bairro. Havia uma rede de prostituição. Elas saíam de Sapopemba com a promessa de trabalhar em casas de família, mas acabavam na [av.] São João se prostituindo. Consegui organizar uma casa de acolhimento.
Já fazia magistério e ia para a rua acompanhar a garotada que vendia sucata. As mães reclamavam: como a professora pega papelão na rua? Criamos o Cedeca [Centro de Defesa das Crianças e dos Adolescentes].
Foi nessa época que a região conheceu as expressões „correr a curra“ ou „correr a carioca“. Se uma menina namorava alguém do trafico e desistia do romance, ela era colocada numa roda com jovens e violentada por todos.
Denunciei também casos de prostituição envolvendo policiais. Houve ameaças de morte. Adolescentes que eu acompanhava foram torturados para mandar recado para mim.
Diziam que era para me calar ou ia amanhecer com a boca cheia de formiga.
Fui agredida fisicamente. Sofri tentativas de violência sexual. Uma vez foi no Brás. Fui salva por um usuário de drogas. Outra vez um indivíduo que morava no Ipiranga e era lutador tentou me violentar.
Fui estudar direito para ver como funcionava o Estado. Montamos o centro de defesa dos direitos humanos para denunciar violações.
As ameaças vinham de policiais e justiceiros. Os traficantes também não gostavam: pedir a presença de policiais sérios era colocar dificuldades para traficar e roubar.
Vivíamos numa corda bamba, entre a criminalidade cometida por agentes do Estado e a vigilância de criminosos comuns. Uma vez, numa festa, uma mãe chegou com um pacote de brinquedo e de bala. Era doação de um traficante. Dissemos: não. Não podíamos dar uma dupla mensagem às crianças. Nunca permitimos sermos usados por traficante.
Quando entrei no programa de proteção federal fui morar na Vila Mariana [zona sul]. Foi um período muito sofrido. Grampearam o meu telefone. Ligações de dentro de presídio, de países latinos apareceram na minha conta. Queriam dar a entender que eu era envolvida numa rede criminosa.
Nessa tensão, fiquei mal. Tive de sair. Fiquei três meses [dezembro de 2003 a fevereiro de 2004] em Chicago, numa casa de religiosos. Cheguei lá com 39 kg; eu pesava 45 kg. Tive atenção psicológica, fiz exames médicos, me recuperei.
A casa de um dos meus irmãos foi invadida. Colocaram revólver na cabeça do meu sobrinho de oito anos, da minha cunhada. Não levaram nada. Não houve investigação séria.
Jogaram animais mortos no quintal da minha mãe. Para um irmão que joga bola disseram: „Quando acabar o jogo, vai para o enterro da tua irmã“.
Fui de novo para o exterior. Com o amparo da Anistia Internacional, fiquei seis meses em Madri em 2008. Mas decidi sair de São Paulo por causa das ameaças à minha família.
Casei em dezembro de 2008 com um homem que foi padre e é educador social. Atuávamos juntos em São Paulo. Viemos para a Paraíba em janeiro de 2009 para trabalhar numa entidade de direitos humanos. Achei que ia ter um ano meio zen. Mas, com dois meses, já estava envolvida até a cabeça.
Há um ano sou ouvidora de polícia da Paraíba. É um Estado com muita pobreza, que começa a mudar politicamente, mas onde o coronelismo é muito forte. Tem 3 milhões de habitantes; só neste ano houve 800 assassinatos.
É o quintal dos Estados do Nordeste. Corrupção tem em todo o lugar, mas aqui eles têm pós-doc em corrupção.
Há grupos de extermínio, com envolvimento de policiais, agentes penitenciários. Há também tortura. Recebi denúncias de que policiais andam com um kit tortura nos carros: saco plástico, aparelho de choque e gás de pimenta.
Meu trabalho é denunciar corrupção e esses grupos de extermínio. Neste ano já estamos com 241 casos. A PM tem 9.500 policiais. Na Polícia Civil não chega a 2.000.
Também acompanho famílias de assassinados por policiais. Criei o grupo „As Loucas Mães da Paraíba“. São mães que têm filhos assassinados, desaparecidos, levados por policiais. Quando protestavam eram chamadas de loucas.
Estou denunciando PMs e delegados por tortura. Obviamente isso me deixa vulnerável. Não me sinto segura. Ainda não pedi escolta, mas acho que não vai demorar. (Zitate Folha de Sao Paulo)
Tags: Brasilien – Obdachlosengottesdienst in Sao Paulo – Juli
http://www.facebook.com/PeJulioLancellotti
Brasilien auf dem UNO-Index für menschliche Entwicklung – Vergleichsdaten: http://www.hart-brasilientexte.de/2012/09/18/brasilien-die-auslandspropaganda-der-uno-index-fur-menschliche-entwicklung/
Erschöpfte, entkräftete, abgehungerte Obdachlose direkt neben dem Straßen-Gottesdienst.
Tags: Carlos Heitor Cony-Brasilien 2012
Cony, Autor von über 80 Büchern, ungezählten Kolumnen in Qualitätszeitungen, sagte in einem Interview der Folha de Sao Paulo, daß die Mehrheit der Brasilianer 1964 für den Militärputsch gewesen sei. “Selbst Lula nahm an einem dieser Märsche der Familie in Sao Paulo teil. Es gibt dafür kein Foto als Beweis – aber er nahm tatsächlich daran teil.”
“Brasilien besitzt zwar die sechste oder siebte Wirtschaft der Welt, aber hat weiterhin die größte gesellschaftliche Ungleichheit. Die Elite besitzt einen Lebensstandard teils höher als in der Ersten Welt, die Mittelschichten wuchsen – aber immer noch mit Standards der Unterentwicklung. Und die große Mehrheit der Bevölkerung lebt miserabel.”
“Rio de Janeiro ist heute noch mittelmäßiger. Von weitem betrachtet, ist es die schönste Stadt der Welt, doch von nahem ist sie furchtbar(horrivel)”.
« Brasilien: Die unterschiedliche Sicht auf Finanzminister Guido Mantega in deutschsprachigen Medien – und in denen Brasiliens. Kein Wort über die gravierenden hausgemachten Probleme des Tropenlandes… – Venezuela 2012 – die Wiederwahl von Praesident Hugo Chavez. Vor allem wirtschaftliche Gruende, laut Latino-Medien. Wirtschaftswachstum Venezuelas im ersten Halbjahr 5,4 %, Brasilien offiziell nur 0,6 %. Lulas Wahlkampfexperten halfen Chavez. »
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