Klaus Hart Brasilientexte

Aktuelle Berichte aus Brasilien – Politik, Kultur und Naturschutz

Brasilien: Menschenrechtslage in Rio de Janeiro – „Márcia Honorato darf nicht sterben.“ Daniel Aarao Reis in „O Globo“ zu den Folgen des Rio-Massakers von 2005. Städtepartnerschaft Köln-Rio de Janeiro. Neues AKW bei Rio mit deutschen Nuklearteilen.

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/20/rio-film-tropa-de-elite-2-fur-oscar-nominiertbester-auslandischer-streifen-stadtepartnerschaft-koln-rio-de-janeiro-trailer-anklicken/
„Quem é Márcia Honorato?

Ela faz parte da Rede contra a Violência do Estado do Rio de Janeiro e também da Rede Nacional de Familiares das Vítimas do Estado.

Desde 2005, há longos seis anos, quando policiais militares mataram 29 pessoas entre Nova Iguaçu e Queimados, resolveu entrar numa luta que não poucos consideram insana: levar à Justiça os responsáveis pelos desmandos. Cerca de dois anos depois, em abril de 2007, recebeu em casa a visita de dois homens. Um deles esfregou uma arma de fogo em seu rosto e perguntou: „Você é um anjo, está querendo morrer?“ Ela teve então que se esconder: largou casa, filhos, família e atividade profissional. Perambulou por aí até que, um pouco mais de um ano depois, a partir de junho de 2008, inscreveu-se no Programa Nacional de Proteção aos Direitos Humanos/PNPDH, uma espécie de clandestinidade oficial, se o paradoxo é permitido, pois, em tese, clandestinos são, ou deveriam ser, os que vivem à margem da Lei, acuados pelo Estado. Mas, no caso de Márcia, enquanto os agentes da Lei, que a ameaçaram de morte, permaneciam trafegando e traficando à luz do dia, em nome do Estado, ela caiu na clandestinidade, protegida por um programa oficial.

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/20/rio-de-janeiro-und-koln-rucken-naher-zusammen-die-neue-stadtepartnerschaft/

massakernovaig11.jpg

Das Massaker von 2005:

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/04/01/todesschwadronen-in-rio-de-janeiro-das-massaker-von-2005-kampf-fur-bestrafung-der-beteiligten-militarpolizisten-und-fur-entschadigung-der-hinterbliebenen/

http://www.jeckenklaaf.de/2011/08/31/mehr-als-karneval-stadtepartnerschaft-rio-koln-breit-aufgestellt/

AKW „Angra 3″ bei Rio de Janeiro:

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/15/brasiliens-atomkraftausbau-rousseff-regierung-setzt-bau-von-atomkraftwerken-fest-laut-energieminister-edson-lobao-wegen-fukushima-keine-planungsanderungen/

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/16/brasiliens-atomkraft-ausbau-mit-deutscher-hilfe-minister-fur-bergbau-und-energie-verteidigt-neue-atomkraftwerke-vor-beginn-der-deutsch-brasilianischen-wirtschaftstage-in-rio-de-janeiro/

Mas a situação, em vez de melhorar, piorou. Não a encontrando mais, os caçadores ameaçaram sua família. Entraram na linha de mira os filhos, a sogra e o ex-marido, chamados impudicamente de „vítimas colaterais“.

De sedentários, com domicílio conhecido, todos viraram nômades. Pulando de galho em galho, em moradias provisórias, precárias, arriscadas. Sem teto e sem segurança. Sob proteção, mas desprotegidos, à deriva.

Em julho deste ano, Márcia tentou falar pessoalmente com a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, durante as homenagens que se fizeram às vítimas da Chacina da Candelária. Não foi possível. Disseram-lhe que o seu caso estava „resolvido“. Que não fosse inadequada. Se continuasse importunando, poderia acabar sozinha.

No último dia 12 de setembro, um dia depois das homenagens aos mortos de Nova York, ela foi novamente vítima de um duplo atentado: um automóvel – com as mesmas características – tentou atropelá-la duas vezes no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Seus ocupantes, ostensivamente, usavam capuzes. Entre uma e outra tentativa, apareceram outros PMs com atitudes intimidativas.

Márcia está com a vida em perigo. Faz lembrar os versos amargos da poeta Dinha, do Parque Bristol, da periferia de São Paulo: „De aqui, de dentro da guerra, qualquer tropeço é motivo“. Márcia tropeçou em mãos assassinas. Mas continua firme, embora tenha a morte anunciada, prometida e jurada. Ainda segundo a Dinha: „A morte te chama, te atrai, te cobiça“.

Ela tem um único trunfo: tem nome e sobrenome. Assim como as autoridades que têm responsabilidade por protegê-la: Dilma Rousseff, Maria do Rosário, Sergio Cabral, Eduardo Paes. Que detenham as mãos assassinas dos encapuzados, anônimos e sem-lei. É demasiado exigir-lhes que retirem Márcia da clandestinidade, recriando condições para que ela possa exercer efetivamente os direitos – que são seus – de cidadã?

Veremos daqui a alguns dias a reedição do assassinato da juíza Patrícia Acioli? Márcia Honorato não deve morrer, não pode morrer e não vai morrer. Sob pena de esta cidade, apesar da Copa e das Olimpíadas, virar mesmo, como denuncia a poeta da periferia, um cemitério geral de pessoas. Mesmo que estejam vivas.“ (Daniel Aarao Reis)

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/08/brasilien-aufschrei-der-ausgeschlossenen-2011-proteste-in-sao-paulo-grito-dos-excluidos/

http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/09/paes-assina-protocolo-de-cooperacao-com-cidade-alema-de-colonia.html

http://www.odiarioverde.com.br/2011/09/prefeitos-do-rio-e-de-colonia-assinam-acordo-de-cooperacao/

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/09/19/brasilien-entwicklung-der-gewaltkultur-unter-lula-rouseff-new-york-times-neoliberaler-drogenboom/

“Fantastischer Realismus”: 

http://archiv.woxx.lu/0700-0799/710-719/719/719p5.pdf

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Dieser Beitrag wurde am Dienstag, 20. September 2011 um 15:46 Uhr veröffentlicht und wurde unter der Kategorie Kultur, Politik abgelegt. Du kannst die Kommentare zu diesen Eintrag durch den RSS-Feed verfolgen.

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