2 de outubro de 1992: uma pequena desavença entre presidiários do pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru se transforma em uma rebelião desprovida de viés reivindicativo ou de fuga. Apesar disso, o Governo estadual da época determinou a invasão da Casa de Detenção por centenas de policiais militares que exterminaram a sangue frio 111 pessoas desarmadas e desesperadas. Foi a maior chacina da história do sistema penitenciário brasileiro.
Massaker-Oberst Ubiratan Guimaraes – straffrei.
Viel Lob für Lula-Rousseff-Regierung aus Mitteleuropa:
Ökumenischer Gedenkgottesdienst der katholischen Gefangenenseelsorge:
Ausriß, Radio Vatikan. “Die Stimme des Papstes und der Weltkirche”. “Brasilien: Kirchliche Menschenrechtler enttäuscht über Merkel”. Österreichischer Priester Günther Zgubic, Plinio Sampaio…
Passadas quase duas décadas dessa “página infeliz de nossa história”, os tijolos da Casa de Detenção foram deitados ao chão e, no seu lugar, foi erigido o sugestivo Parque da Juventude. Todavia, a construção de um parque para a juventude no lugar de uma unidade de aprisionamento da juventude não significou, infelizmente, qualquer mudança na política criminal do Estado: após todos esses anos, ninguém foi responsabilizado pelos 111 assassinatos!
Pior: ainda hoje, divisamos jovens, em regra pobres e negros, sendo perseguidos pelo aparato repressor estatal. Quando conseguem driblar a morte, caem na vala imunda e cada vez mais superlotada do sistema carcerário (de 1992 para cá, a população prisional cresceu mais de 400% contra pouco mais de 27% de crescimento da população brasileira).
Diante desse quadro desafiador, movimentos e entidades da sociedade civil organizada e alguns órgãos públicos planejam uma grande articulação em torno do vintenário do massacre do Carandiru, com a pretensão de pautar diversas ações para promover a responsabilização do Poder Público e também para trazer ao debate público o tema da segurança pública e da cidadania.
Brasiliens nazistisch inspirierte Militärdiktatur(1964-1985) und die Vergangenheitsbewältigung:
http://www.bundestag.de/dasparlament/2010/12/Beilage/006.html
Diktaturopfer, getötete Regimegegnerin – Foto von kirchlichen Menschenrechtsaktivisten Brasiliens.
Brasilianischer Menschenrechtssamba mit Bezug auf Carandirú:
http://www.hart-brasilientexte.de/2008/10/12/o-iraque-e-aqui-der-irak-ist-hier-hit-von-jorge-aragao/
http://www.servir.de/artikel/aij0497/aij0497.htm
“Folter noch jeden Tag.”(2011)
Brasilien – Kirche und Gesellschaft, Sammelband: http://www.hart-brasilientexte.de/2013/11/05/brasilien-%E2%80%93-kirche-und-gesellschaft-sammelbandtexte/
Kuba-Systemvergleich:
« Wie war es im Kalten Krieg?(dem vor 1990) „Die Zeit“ über die Macht der Nazis, der Geheimdienste. „Brauner Sand in Westerland“. Starke Neue Rechte. Curt Meyer-Clason. Willy Brandt, Helmut Schmidt und Brasiliens Folter-Diktatur. – Bolivien und Evo Morales: „Nieder mit der Narco-Regierung“ – Brasiliens Landesmedien berichten über Proteste, die altbekannte Vorwürfe bekräftigen. Warum die Morales-Regierung von interessierter Seite soviel Beifall erhielt. »
Noch keine Kommentare
Die Kommentarfunktion ist zur Zeit leider deaktiviert.