Klaus Hart Brasilientexte

Aktuelle Berichte aus Brasilien – Politik, Kultur und Naturschutz

Brasiliens außergewöhnlicher Bischof Cristiano Krapf in Jequié/Bahia. Schweizer aus Bernhardzell, unter Brasiliens Wirtschaftsexperten:“Unsere Zinsen bieten dem Finanzkapital die höchsten Gewinne der Welt.“

Para 2012 até ?

O ANO NOVO É SEU PARA FAZER ACONTECER

No fim de um ano costumamos pensar nos dias que se foram, com sentimentos divididos entre queixas e agradecimentos, entre reconhecimentos e ressentimentos. Um mínimo de sabedoria nos ensina a não perder nosso tempo com lamentações sobre coisas que já não podemos mudar. Melhor cuidar de superar erros e pecados que ainda podemos reparar com novas atitudes de compreensão e perdão.

Bischof Krapf: http://www.hart-brasilientexte.de/2011/12/26/dom-cristiano-krapf-aus-der-schweiz-ein-ausergewohnlicher-bischof-brasiliens-in-jequie-bahia/

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Bischof Krapf – Initiator, Leiter der Diözese-Fazenda mit Aufforstungsprojekt.

Ao nosso alcance está apenas o momento presente que nos é dado para preparar o futuro. Mas o nosso agir de agora depende das coisas que imaginamos e queremos para o tempo que vem.

Uma pergunta que todos temos na chegada de um ano novo é esta: O que será que este ano vai trazer para mim e para nossa casa? Para meu país e para o mundo?  Sempre digo que a pergunta mais importante a fazer é outra: O que é que vou fazer com os dias que ainda me são dados a viver?  —  A resposta a tal pergunta depende da situação do ambiente onde estou e para onde quero ir.

As perspectivas mundiais parecem sombrias. No plano material, desastres naturais, conflitos e corrupção na política, agravamento da crise na economia mundial e nacional. No plano espiritual, aprofundamento da crise de fé que enfraquece os fundamentos do cristianismo e a motivação religiosa para superar o egoísmo individual e grupal.

Este ano teremos no Brasil um encontro muito importante para o futuro da humanidade:  A Rio+20, a Conferência da ONU sobre o desenvolvimento sustentável.  A terra está chegando aos limites dos seus recursos naturais. Não consegue oferecer a sete bilhões de habitantes um padrão de vida de ricos, coisa que muitos ricos e pobres querem acima de tudo.

Sem mudanças radicais de mentalidade e de atitude das pessoas e das nações vamos caminhar a passos largos para coisas piores que todas as guerras do passado.

O mundo está precisando de novos pregadores do tipo João Batista: Convertei-vos e fazei penitência. Produzi frutos que provem a vossa conversão!

Tentei imaginar o que o Batista diria hoje para cada tipo de pessoas: Para políticos, advogados, juízes, comerciantes. Também para teólogos, pastores, padres, bispos. Certamente não teria medo dede falar contra os pecados de corrupção e injustiça, de adultérios e abortos, contra a falta disposição dos cristãos ao perdão. Daria algum resultado, ou seria um novo pregar no deserto?  Reclamações não transformam o mundo que precisa de novas atitudes e novas ações.

Amar o próximo como a si mesmo já não significa dar esmolas a mendigos, mas cuidar da construção de um mundo melhor para todos, onde cada um possa progredir com seu próprio esforço.

Tempos atrás havia na Igreja discussões sobre um bolo. Setores considerados avançados diziam que o bolo dos bens materiais deveria logo ser distribuído melhor. Setores considerados conservadores diziam que não adiantava dividir o bolo ainda pequeno, que o mais importante era fazer o bolo crescer para todos.

Poucas décadas atrás, os conservadores ainda podiam dizer que a gastança dos ricos beneficiava os pobres com a criação de empregos. Agora, diante da ameaça de esgotamento dos recursos naturais, aquele argumento não vale mais nada. O bolo já está assado. O consumo não pode mais crescer. A terra está chegando ao limite das suas possibilidades. Especialistas dizem que o consumo mundial de água, de energia e de alimentos já passou além dos limites da capacidade de reposição da natureza.

Voltando ao bolo: A situação mundial agora é esta: Sete bilhões de habitantes têm à sua disposição um bolo de sete pedaços. Os mais ricos (um bilhão) devoram quatro pedaços. Os quase ricos (dois bilhões) comem dois pedaços. Dois bilhões de remediados comem o último pedaço. Para dois bilhões de pobres só ficam migalhas.

Para melhorar o padrão de vida dos pobres, os outros cinco bilhões precisam aprender a contentar-se com um padrão de vida mais modesto. Não existe outro caminho para enfrentar os resultados do aquecimento global. João Batista talvez dissesse a todos: Contentai-vos com um salário máximo de cinco salários mínimos.

Se todos seguissem tal conselho radical, teríamos um caos na economia. Mas esse perigo não existe, pois poucos aceitariam tal pregação, mesmo no Brasil católico, um dos campeões em desigualdade. Agora mesmo a imprensa noticia que o Brasil já tem 30 bilionários e 137 mil milionários, cada dia mais 19. Turistas brasileiros são os maiores gastadores em certos templos internacionais do luxo e da luxúria. Parte do dinheiro que eles gastam vem dos juros exagerados sobre a dívida pública interna e sobre compras a prazo e outros empréstimos que a propaganda faz o povo tomar.

Tudo indica que já não há sermões que consigam evitar as mudanças radicais de atitudes e mentalidades que ainda possam evitar as consequências desastrosas de um consumismo egoísta que não faz nenhum esforço para preparar um futuro melhor para todos.

Peço a Deus que você consiga realizar em 2012 as coisas boas que deseja fazer.

http://www.dradio.de/dkultur/sendungen/religionen/1624771/

http://www.hart-brasilientexte.de/2012/01/10/brasiliens-besonders-tuckisches-tranengas-condor-seit-monaten-gegen-oppositionelle-in-bahrein-eingesetzt-laut-folha-de-sao-paulo-schaumerzeugend-erstickend-mindestens-ein-kind-umgekommen-hies/

http://www.hart-brasilientexte.de/2011/11/08/rio20-konferenz-an-den-resultaten-der-uno-umweltkonferenz-von-1992-lassen-sich-die-tatsachlichen-ziele-und-absichten-erkennen-damals-unter-betroffenheitsgeschwatz-und-entschlossenheitsrhetorik-ver/

Dieser Beitrag wurde am Montag, 09. Januar 2012 um 16:35 Uhr veröffentlicht und wurde unter der Kategorie Kultur, Naturschutz, Politik abgelegt. Du kannst die Kommentare zu diesen Eintrag durch den RSS-Feed verfolgen.

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