Bemerkenswert ist, daß die von Ex-Gewerkschaftsführer Lulas Arbeiterpartei PT geführte Bahia-Regierung weiter auf einer Verhaftung und Bestrafung der Streikführer besteht.PT-Gouverneur Jaques Wagner zählt zu den engsten Vertrauten von Staatschefin Dilma Rousseff. Laut Landesmedien entzog Rousseff General Dias die Leitung der Repressionsmaßnahmen gegen die Streikenden, weil die Präsidentin, wie es hieß, nicht mochte, daß er an seinem Geburtstag von den streikenden Polizisten eine Torte angenommen und sogar einen Streikenden umarmt hatte.
In der deutschen Parteipropaganda wird die brasilianische Regierung als progressiv eingestuft.
O general Gonçalves Dias, comandante da 6a. Região Militar, designado pelo Ministério da Defesa para coordenar a operação do Exército de repressão à greve da Polícia Milita baiana, perdeu o cargo hoje, segundo informa um dos assessores do governador Jaques Wagner (PT).
A ordem para afastar o general da operação foi dada pela presidente Dilma Rousseff. Ela não gostou de vê-lo ser presenteado com um bolo pelos grevistas no mdia do seu aniversário, abraçar-se com um deles e depois chorar. Foi considerado „meio fanfarrão“.
Gonçalves Dias foi chefe da segurança do Palácio do Planalto durante os dois governos de Lula. (Noblat O Globo)
Die katholische Kirche und die Slums:
Überfallenes, von Banditen mit Messern verwundetes Ehepaar aus Frankreich mit Polizist am Tatort in Maranhao.
Tourismus und persönliche Sicherheit in Brasilien:
Greve da PM baiana evidencia divisão na esquerda e conservadorismo dos dirigentes do estado |
Escrito por Hemerson Ferreira |
Terça, 07 de Fevereiro de 2012 |
Greves recentes de bombeiros e policiais têm gerado um debate dentro das esquerdas. Certamente a repressão que chefes de Estado têm lhes feito e o apoio da imprensa ajudam a ver de que lado devemos ficar. O breve texto trata disso…Há um debate dentro da esquerda brasileira, iniciado quando da greve dos bombeiros no Rio de Janeiro em 2011 e reiniciado agora, com a atual greve dos PMs da Bahia: devemos apoiá-los ou não?Os defensores da omissão ou da oposição à greve lembram, com muita razão, que a PM é o braço armado do Estado, a serviço dos governantes, das elites sociais, da exploração dos trabalhadores. Enfim, eles são também opressores do povo. Um aumento salarial (ou qualquer outro recurso destinado a eles) apenas ampliaria seu poder repressivo. Uma histórica repressão covarde e assassina cometida, dentre outros, pela PM recentemente, e os atuais e cotidianos crimes contra os Direitos Humanos, sobretudo contra pobres, reforça o argumento deste grupo.Por outro lado, existem aqueles que enxergam uma divisão social (classista) dentro das PMs: além de seus setores mais elitizados (o alto oficialato), comprometidos com os donos do poder e das riquezas e, por isso, melhores remunerados, a PM é composta em sua maioria por oficiais de baixa patente, praças, enfim, homens e mulheres altamente explorados, diariamente humilhados, sobrecarregados, muito mal-pagos e internamente oprimidos, pertencendo também à classe trabalhadora (assalariados), vindos do povo (compondo-o), de onde são recrutados e (mal) treinados pelo Estado para fazerem o que fazem…
Na greve dos bombeiros do Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) agiu com uma truculência digna de um regime ditatorial: mandou policiais, colegas de farda dos bombeiros, reprimi-los a qualquer custo. Porém, para sua surpresa, os PMs cariocas se negaram e inclusive aderiram aos grevistas. Assim, Cabral acionou o BOPE, sua tropa de elite (ou melhor, DA elite), acostumado a deixar corpos de favelados no chão em suas ações, que reprimiu violentamente a todos, ferindo alguns a cassetetes, tiros e prendendo 400 deles. O governador carioca, então, foi à TV e passou a utilizar da velha cantilena demonizadora de greve que todos já conhecemos: chamou essa brava gente – que na sua maioria são pessoas honestas, pais e mães de família – de criminosos, baderneiros e até de covardes. Só que o tiro saiu pela culatra, pois bombeiros são muito bem quistos pela população. Sua greve ganhou mais apoio popular, cresceu e desmoralizou um governador que teve que retroceder. A PM baiana é uma das mais mal pagas do Brasil. É majoritariamente formada por soldados quase todos pretos, dando porrada na nuca de malandros pretos, de ladrões mulatos e outros quase brancos tratados como pretos (como canta Caetano Veloso em „Haiti“). Já protagonizaram greves duríssimas, muitas delas reprimidas violentamente pelo Exército. O governador baiano Jaques Wagner, do PT, vem utilizando os mesmíssimos argumentos difamadores de greve e grevistas de sempre. Convocou o ministro da Justiça, seu ‚companheiro‘ de partido, que prontamente enviou o Exército, a Polícia Federal e sua guarda pretoriana, expedindo onze mandados de prisão aos líderes grevistas, que serão enviados a presídios federais destinados aos bandidos de alta periculosidade. É o PT mostrando mais uma vez o que se tornou desde sua metamorfose. E pensar: o que seria do governador baiano, do atual Ministro da (In)Justiça, da presidente e de seu partido sem as greves? Eles devem toda a sua história a elas! O que seria, sem as greves, do próprio senhor Luís Inácio Lula da Silva, que chegou a ser preso na ditadura por fazê-las? Se vivêssemos no século XIX, certamente os políticos, o ministro de Estado e seus sabujos açoitariam e enforcariam alguns líderes grevistas para servirem de exemplo aos demais oprimidos, como na gloriosa Inconfidência Baiana, em 1798. Se fosse na ditadura, alguns grevistas simplesmente desapareceriam ou seriam suicidados, como o martirizado sargento Manuel Raimundo Soares. Mas vivemos em anos ditos democráticos, em que governos do chamado Partido dos Trabalhadores continuam a reprimir grevistas violentamente, tratando-os como criminosos, como sempre fizeram as classes dominantes em nosso país… Não importa se um juiz baiano simpático ao governador (a solidariedade deles aos poderosos é automática e impressionante!) decretou a greve como ilegal. Greve é um direito universal, inalienável, conquistado nas lutas dos trabalhadores – e que consta inclusive nos artigos dos Direitos Humanos. É e sempre foi o meio mais legítimo, justo e eficaz que os trabalhadores arranjaram para nos defender e se defender de nossos exploradores, sejam eles patrões privados ou chefes de Estado. Greve não é mais crime (foi assim tratada até bem recentemente em vários países, e continua sendo naqueles em descompasso com os Direitos Humanos!) e resulta da mistura da necessidade com a consciência crítica historicamente nascida nos que vivem do suor do trabalho e com miserável salário. Oxalá chegará o dia no qual uma greve qualquer de trabalhadores (fardados ou não) iniciada em qualquer parte do país (ou do planeta) desencadeie muitas outras paralisações, protestos e demais greves em solidariedade. Eis um motivo para apoiarmos sem vacilo a luta dos PMs na Bahia! Hemerson Ferreira é Policial Militar no Rio Grande do Sul, historiador e professor.Email: hemersonfer(0)bol.com.br Brasiliens Qualitätsmedien erinnern daran, daß Lula 2009 gemeinsam mit rund 7000 Militärpolizisten in einer Sporthalle von Brasilia eine durchgesetzte Lohnerhöhung für die Polizisten der Hauptstadt von 68,4 Prozent gefeiert hatte. Lula hatte dabei konstatiert, daß angesichts dieser erheblichen Lohnsteigerung nun auch die Polizisten aller Teilstaaten entsprechende Anhebungen fordern würden. Die Annahme eines entsprechenden Gesetzesvorschlags namens PEC 300, heißt es, wird von Staatschefin Rousseff verhindert. Der Präsident des Abgeordnetenhauses in Brasilia, Marco Maia von Lulas Arbeiterpartei PT, lasse eine Abstimmung mit dem Argument nicht zu, daß es für eine Anhebung der Polizeigehälter keine Haushaltsmittel gebe. |
« Brasiliens hochpopulärer Musiker und Sänger Wando mit 66 gestorben – seine Songs fast chancenlos in deutschsprachigen Musikmedien, wie die von Roberto Carlos. Star der Virada Cultural in Sao Paulo. – Brasilien: Streikende Polizisten verlassen besetztes Bahia-Parlament, Streikführer verhaftet. Lula und die starke Anhebung der Polizeigehälter in Brasilia. Brasilien mit weltweit höchster Mordzahl – die Sicherheitspolitik der Regierung Rousseff. »
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