O Ibovespa tem em sua composição um peso muito maior de produtoras e exportadoras de commodities – itens básicos de origem agrícola ou mineral, como petróleo, ferro, soja, etc, que guardam estreita relação com os ciclos da economia global – do que os índices das bolsas dos países desenvolvidos. Enquanto quase metade da carteira da bolsa paulista é formada por empresas de commodities, no índice S&P 500, da Bolsa de Nova York, a proporção não é maior do que 20%.
“Como há uma perspectiva de desaquecimento mundial mais forte, por conta de risco de recessão nos EUA, os investidores começam a revisar a demanda por commodities para baixo. Assim, os papéis das produtoras destes bens começam a cair e puxar o índice geral para baixo”, diz Carlos Nunes, estrategista de renda varável do HSBC. De fato, só nesta quinta-feira, a ação preferencial da Vale, que responde por 11,6% do Ibovespa, cedeu 5,75%. (Veja)
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