Die Qualitätszeitung „O Estado de Sao Paulo“ hatte veröffentlicht, wie Jaqueline Roriz 2006 einen Geldpacken von 50000 Real entgegennahm, der laut Medien aus einem Korruptionsfundus stammte – die Oppositionspartei PSOL hatte daraufhin den Ausschluß aus dem Nationalkongreß beantragt. Mit der Rousseff-Regierungsmehrheit gelang dies indessen nicht, was laut Medienanalysen ein bezeichnendes Licht auf den Zustand des Nationalkongresses wirft, aber auch auf sogenannte „Linksparteien“ wie Lulas Arbeiterpartei. Vor der Abstimmung war bei wochenlangen öffentlichen Protesten in Brasilia der Rauswurf von Jaqueline Roriz gefordert worden.Mit dieser Parlamentsentscheidung wurde das Parlament von deren Abgeordneten vor öffentlicher Meinung und Wählern auf die Anklagebank gesetzt, lauteten Pressekommentare.Die Abstimmung zeige die Degradierung der Politik unter Rousseff. Entsprechend groß ist das Lob für die Rousseff-Regierung aus Europa.
Gegen die Politikerin Jaqueline Roriz laufen unterdessen noch fünf Justizprozesse. „O sorriso de Jaqueline“: Die Medien vermerkten, daß die Politikerin mit Zynismus, offener Freude auf das Abstimmungsresultat reagierte, sich feiern ließ. „Ou seja, a loura flagrada na farra do dinheiro publico do DF nao esta mais nem ai para olhares da reprovacao.“(Estadao)
„Präsidentin Dilma kapitulierte, unterwarf sich der Erpressung durch ihre Politiker-Basis. Ihre famose Säuberungsaktion beschränkte sich darauf, Dreck unter den Teppich zu kehren“, analysierte Kongreßsenator Jarbas Vasconcelos.
Trotz fortdauernder Medien-Enthüllungen über gravierende Korruptions im Regierungsapparat scheut sich Staatschefin Rousseff laut Politikanalysten vor weiteren Entlassungen von Ministern und anderen hohen Mitarbeitern. Die bisherigen Entlassungen waren durchweg durch Medienenthüllungen erzwungen worden – die nach Europa durchgeschaltete Auslandspropaganda stellte dies indessen kurioserweise als energischen, konsequenten Kampf Rousseffs gegen Korruption hin. Schließlich waren alle mehreren Dutzend Gefeuerten just von der Staatschefin für ihre Regierungsmannschaft ausgewählt worden – hatte die Auswahl aus Europa viel Lob erhalten. Brasiliens Wirtschaftselite übte scharfe Kritik an der Regierungskorruption unter Lula – das Wirtschaftsmagazin „Exame“ fragte, ob Rousseff angesichts der von ihr selbst geschaffenen Lage die eigene Regierung überlebe. „Unkontrollierter Raub“ sei zum Markenzeichen dieser Regierung geworden.
Ausriß – Rousseff mit Lieblingsminister Palocci – wegen Medienenthüllungen zwangsläufig gefeuert.
Não tem nada de mais
Carlos Alberto Sardenberg
O título acima inaugura uma série que é, na origem, patrocinada pelos políticos, especialmente pelos governantes que, apanhados em situações no mínimo embaraçosas, saem com esta: qual o problema? Não tem nada de mais.
Reparem no caso da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que levou uma boa indenização ao ser demitida da Itaipu Binacional, em março de 2006. Parece uma história simples, mas convém reparar um pouco mais.
Gleisi Hoffmann foi nomeada diretora financeira da Itaipu no início do governo Lula, em 2003, por indicação obviamente política. Não se está discutindo sua competência, mas está claro que a empresa, uma estatal, não a selecionou como grandes companhias privadas selecionam seus principais executivos (com agências especializadas em recursos humanos, entrevistas, discussão no conselho e na diretoria, etc.). Se ela não fosse política militante no partido do presidente da República, não teria sido recrutada para o cargo.
Hoffmann-Vorgänger Palocci:
Jobim hatte kürzlich erklärt, bei den Präsidentschaftswahlen von 2010 nicht für Dilma Rousseff, sondern Herausforderer José Serra votiert zu haben. Zudem kritisierte er die Palocci-Nachfolgerin Gleisi Hoffmann, nicht einmal Brasilia zu kennen. Daraufhin nahm im Regierungslager der Druck zu, den Minister in der jetzigen Korruptionskrise trotz der damit verbundenen Risiken zu entlassen.
Jobim citou o escritor Nelson Rodrigues e disse: „Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento.“
Apesar dos desmentidos de que tenha chamado pessoas do atual governo de „idiotas“, Jobim causou mal-estar no Palácio do Planalto. A declaração foi considerada „desastrosa“ por auxiliares diretos de Dilma. (O Estado de Sao Paulo)
Ausriß.