Der Film „Xingu“ war auf der Berlinale 2012 gezeigt worden: http://www.berlinale.de/de/archiv/jahresarchive/2012/02_programm_2012/02_filmdatenblatt_2012_20123252.php
„…na tradição do Xingu, os gêmeos têm de ser sacrificados porque um deles atrai má sorte e não se sabe qual é.“Dokfilmer und Umweltexperte Washington Novaes
http://www.hart-brasilientexte.de/2009/05/26/movement-against-indigenous-infanticide-open-letter/
Besonders bizarr-grotesk wird es, wenn sogenannte Frauenrechtlerinnen in Europa sich mit großer Pose für den unbedingten Schutz von Sitten, Gebräuchen, Traditionen der brasilianischen Indianer stark machen, aber all jene politisch unkorrekten Fakten bewußt verschweigen.
„Xingu, de Cao Hamburger, termina com a afirmação otimista de que o parque continua perfeitamente preservado. Ao contrário, um documentário de 2006, Xingu, a Terra Ameaçada, mostra motocicletas cruzando as aldeias e lixos repletos de plásticos. Numa cena desse documentário, crianças assistem à TV enquanto o cacique – esquecido de que veste camisa e usa óculos de grau – se diz preocupado com a perda de tradições e afirma não querer absolutamente nada dos brancos.
Não admira que Sydney Possuelo se tenha desiludido com a política de pacificação e proposto uma terceira política com base em zonas de exclusão, onde tribos isoladas viveriam de forma tradicional, sem risco de armas ou germes. Mas, sob a pressão de garimpeiros, grileiros e madeireiros, as zonas de exclusão são expediente temporário. Haja fé na lei para acreditar que as reservas poderão permanecer invioláveis por muito tempo.
Mesmo que zonas de exclusão fossem possíveis, essa política estaria moralmente correta? Se Sócrates fosse vivo, que perguntas ele escolheria para nos azucrinar? Com certeza perguntaria o que os índios preferem. Viver sem panelas e sem mosquiteiros? E mais: temos o direito de manter pessoas num museu cultural? Escolheríamos para nós mesmos uma vida curta, na ausência da medicina moderna, e dura, apesar da visão romântica e tão difundida do bom selvagem?
Xingu, a Terra Ameaçada documenta o costume de enterrar vivos os filhos gêmeos. E mostra um parto que se estende por 48 horas, enquanto os pajés engolem fumaça e comem mingau para acalmar o espírito da mandioca, pois só ele pode liberar o bebê.“
Eliana Cardoso, O Estado de Sao Paulo
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Ludwig-Maximilians-Universität München Maria Christ- Skopal
Institut für Ethnologie 17.1.2011