Time4salsa – Newsletter Januar 2012
Themen:
1) 6. Januar Fahrt nach Bremen
2) Sponsor Suche
3) 18. Januar Bachateando startet wieder
4) 28. Januar Party „Ritmo de la Salsa“ in Poppenbüttel
5) Neue Kurse: Bachata und Rueda, XXL Workshop und
einzigartige Seminare (Salsa- Rhythmus und Beziehung)
http://www.hart-brasilientexte.de/2012/02/09/anna-pohlmann-hamburg-moderner-tanz-und-tanztherapie/
Brasilien und Samba: http://www.hart-brasilientexte.de/2013/10/21/brasilien-und-samba/
Wie es weiter hieß, tanzte Baryshnikov Boleros, gespielt von der Kapelle „Rio Swing Show“. In der berühmten Samba-Tanzdiele „Estudantina“ drehte Mick Jagger einen Videoclip. In den 80er Jahren, als Rio de Janeiro noch die Welthauptstadt des Paartanzes war, strömten vor allem junge Leute in diese Gafieira. Populäre Tanzidole wie Jaime Aroxa traten häufig auf. Später sorgten rechtskonservative Autoritäten durch eine besonders den „Baile Funk“ fördernde Kulturpolitik gezielt für den Niedergang der Tanzkultur Rios. Gilberto Gil leistete als Kulturminister seinen Anteil. Umso erstaunlicher, daß Bailarino Baryshnikow bewußt diesen klassischen, historischen Tanzplatz aufsuchte.
Ausriß. Geo Special Brasilien 1988.
Da auf Brasiliens Bällen so gut wie nie Zouk, dafür aber viel Forró gespielt wird, gehen Brasilianer dazu über, dann eben schnellen Zouk auf Forró zu tanzen, was erstaunlich gut klappt. In Städten wie Sao Paulo hat sich in der Zouk-Szene leider unsinnlicher, brutaler Rap-Zouk durchgesetzt, wodurch Zouk auf einen einheimischen Rhythmus der bis auf weiteres beste Ausweg ist. Brasilianer, die auf einem konventionellen Forró-Ball so Zouk tanzen, haben naturgemäß wegen der hohen Dosis an Sinnlichkeit und speziellen Tanzschritten entsprechend viele Zuschauer.
Brasiliens Tanzidol Jaime Aroxa – sensibelster Zouk-„Philosoph“.
http://www.hart-brasilientexte.de/2010/05/20/zouk-festival-in-berlin-kaum-zu-fassen/
„Ich bin praktisch in den Tanzdielen aufgewachsen“, sagte Paulo Moura, der im Alter von fast 78 Jahren in Rio an Krebs verstorben ist. Moura brachte es fertig, bei Bällen im Circo Voador beinahe eine halbe Stunde lang über ein Sambathema zu improvisieren und damit die Paartänzer in unvergleichliche Rauschzustände, Ekstasen zu treiben. Unter Kulturminister Gilberto Gil wurde indessen Brasiliens weltweit einmalige Ball-Kultur zugunsten von importiertem Hip-Hop und Gangsta-Rap weiter stark benachteiligt, geschädigt. Der Fußball-WM-Hit „Rap das Armas“ symbolisiert treffend die beabsichtigte Trendwende. Unterdessen ist die einst unglaubliche lebendige, große, landesweite Paartanzszene dank offiziell geförderter Amerikanisierung unglaublich geschrumpft, fristet beinahe nur noch ein Nischendasein, könnte, wie brasilianische Skeptiker betonen, zu armseliger Folklore, wie den „Volkstänzen“ Deutschlands, werden. Samba-Rock war in Sao Paulo eine regelrechte Bewegung, wurde in zahlreichen Tanzbars, Tanzkneipen gepflegt – ist heute von dort so gut wie verschwunden.Offizielle Kulturpolitik machts möglich…
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Moura
Brasilien und Samba: http://www.hart-brasilientexte.de/2013/10/21/brasilien-und-samba/
Burka, “Girl from Ipanema”, sinnliche Bossa Nova in Itanhaem/Teilstaat Sao Paulo an der Statue von Padre Anchieta. “Garota de Ipanema” mit Tom Jobim und Vinicius Morais:https://www.youtube.com/watch?v=KJzBxJ8ExRk –
Islamische Frauenunterdrückung, Burka, soziokulturelle Kontraste…
Brasilien hat noch richtige große Ballorchester, die jede Woche irgendwo in dem Riesenland aufspielen, die Paartänzer mit Sambas, Boleros oder Forró in Verzückung versetzen. Die bekannteste, beliebteste Ballkapelle ist das Orquestra Tabajara aus Rio de Janeiro “ zugleich die älteste der Welt.
Orquestra Tabajara bei „Virada Cultural“ 2007 in Sao Paulo.
http://www.youtube.com/watch?v=UWXamE9jS7s&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Ur4CJ741uJI&feature=related
Tanzido Jaime Aroxa – häufiger Gast auf den Bällen des Orquestra Tabajara im „Circo Voador“: http://www.hart-brasilientexte.de/2010/04/25/jaime-aroxa-und-seine-ilha-da-sensualidade-brasiliens-nationales-paartanz-idol-macht-furore-mit-einem-spektakularen-vermutlich-weltweit-einmaligen-kurs-uber-weibliche-sinnlichkeit-nur-fur-f/
http://www.zouk-berlin.com/jml/index.php?lang=de
http://www.youtube.com/watch?v=S1T7qBKUB3Y&feature=related
Jaime Aroxa, Rio de Janeiro/Sao Paulo.
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Während Auftritten in Sao Paulo haben Musiker der Tupy-Big Band, einer der besten Tanzkapellen Brasiliens, den stetigen Niedergang der Musik-und Tanzszene Rio de Janeiros beklagt. Selbst für die besten Tanzorchester gebe es immer weniger Engagements, die Tupy-Big Band sei einen halben Monat überhaupt nicht aufgetreten.
http://arquivoetc.blogspot.com/2008/09/danuza-leo-uma-dana.html
FAZ UNS 25 ANOS que não entro numa discoteca, mas leio os jornais, tenho amigas jovens que me contam, vejo filmes, e sei que hoje as pessoas dançam praticamente sozinhas; elas rebolam, fazem movimentos eróticos, caras e bocas para seu parceiro, mas tudo de longe. Depois trocam de par e repetem os mesmos gestos, simulam a mesma sensualidade, exatamente como tinham feito antes, e animadíssimas.
Outro dia fui a festa meio careta, de pessoas mais maduras, digamos assim. Não havia nenhum jovem ou, se havia, foi logo embora. Fiquei sentada olhando. As pessoas se comportavam mais do que civilizadamente, até porque eram quase todas casadas -o que, aliás, não quer dizer nada. Não se percebia nenhum sinal de paquera, e todos guardavam, um do outro, a distância regulamentar.
Depois dos drinques foi servido o jantar, o cafezinho, licores, e aí entrou o DJ, tocando as músicas apropriadas para aquele tipo de público.
As músicas eram do tempo em que os bichos falavam, mas conhecidas dos presentes: „New York, New York“, „Strangers in the Night“, „My Way“, „Night and Day“, a maioria cantada por Frank Sinatra. As pessoas, todas com mais de 50, se animaram, e algumas foram para a pista de dança, que logo ficou cheia.
Fiquei prestando atenção.
Era raro ver um casal casado dançando junto, e fiquei pensando em como o comportamento muda. Hoje, com a total liberação sexual, os pares dançam separados; já os mais velhos, aqueles que eram jovens em 1970, continuam repetindo o que faziam, e que era muito normal.
Era assim: se numa festa um homem saísse com uma mulher que não a sua, fossem os dois para a varanda e lá ficassem conversando, esquecidos do mundo, seria quase um escândalo. Mas se tirasse essa mesma mulher para dançar, seria considerado absolutamente normal. Ora, para dançar, se encostavam as coxas, a barriga, os seios ficavam grudados ao tronco do homem, com apenas um leve tecido entre os corpos, e alguns mais ousados ainda arriscavam um „cheek to cheek“. Alguém ainda sabe o que é dançar „cheek to cheek“? É dançar com os rostos colados; e se conversava, com a boca quase dentro da orelha do parceiro, sobre o tempo não havia de ser. Eles dançavam, volteavam na pista agarrados, e se estivessem naquela posição -só que na horizontal, não na vertical-, por muito pouco estaríamos assistindo a um ato sexual. O mais curioso é que todo mundo achava normal; nenhuma mulher, nenhum homem nem sequer olhava para a pista de dança para ver o que estava acontecendo; afinal, estavam apenas dançando. Será que não tinham ciúmes?
Pense num casal dançando daquela maneira sem música: seria quase uma transa, mas perfeitamente permitida -como era, na época-, ninguém estaria nem aí.
Pois na festa foi como no passado.
Fico imaginando o que se passa nas discotecas modernas, e sei que ninguém dança assim, colado dos pés à cabeça. O sexo se banalizou a tal ponto que não se ouve mais falar de ninguém que tenha um grande desejo, a ponto de querer dançar colado, como em outros tempos. O barato da juventude de hoje é saber quantos beijos cada um conseguiu dar na noite anterior, a quantidade é que interessa.
Na festa a que eu fui, todos dançavam como no passado -talvez sem o mesmo entusiasmo-, mas igual, e vou declarar: se eu fosse homem, mulher minha não dançava com ninguém. E sendo mulher, homem meu também não. Ausriß. (more…)
Editora Senac Rio.
„Os grandes bailes acabaram no Rio de Janeiro. Só existem bailes de ficha(personal dancer). É um horror. Sao Paulo é um pais concentrado num lugar só. È uma cidade que sempre me impressiona e onde meu trabalho pode florescer.“
Jaime Aroxa hören: http://www.swr.de/swr2/programm/extra/lateinamerika/stimmen/beitrag27.html
Brasilien und Samba: http://www.hart-brasilientexte.de/2013/10/21/brasilien-und-samba/